Obras do Museu de Arte de Belém integram exposição em São Paulo

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Obras do Museu de Arte de Belém integram exposição em São Paulo
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Obras do Museu de Arte de Belém integram exposição em São Paulo
Obras do Museu de Arte de Belém integram exposição em São Paulo
Obras do Museu de Arte de Belém integram exposição em São Paulo

Empresa contratada pelo Instituto Tomie Ohtake buscou as peças no Mabe e fará o transporte até São Paulo

O acervo de obras do Museu de Arte de Belém (Mabe), situado no Palácio Antônio Lemos, já se tornou referência em exposições nacionais. Tanto, que o historiador e curador Paulo Herkenhoff, do Instituto Tomie Ohtake, solicitou três peças do Mabe para compor a mostra “Artistas do Moderno, a invenção da mulher”, que ocorrerá em São Paulo, no período de 13 de junho a 20 de agosto de 2017.

As obras solicitadas pelo Instituto são: Mendiga (de 1951), Vendedora de Cheiro (de 1947) e Vendedora de Tacacá (de 1937), todas de Antonieta Santos Feio. Elas vão compor a exposição que traz obras de artistas do século XIX até a primeira metade do século XX. São nomes como Abigail de Andrade, Bertha Worms, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, entre outras.

O Mabe pertence à Fundação Cultural do Município (Fumbel) e tem um acervo de 1.580 obras, entre pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e mobiliários. Nesta quinta-feira, 20, equipes de uma empresa de transportes – contratada pelo Instituto Tomie Ohtake – estiveram na sede da Prefeitura de Belém para embalar e fazer o traslado das obras.

“Os museus criaram uma plataforma de trocas que nós chamamos de intercâmbio, por conhecer que esses ambientes têm um papel muito importante na transformação social. O Mabe detém de um acervo muito rico e importante para a memória de Belém, e poder ceder estas obras para exposições fora da nossa cidade é muito valoroso, pois estamos mostrando parte da nossa riqueza para o mundo”, ressaltou a diretora do museu, Dora Lúcia Lourenço.

A restauradora e conservadora do Museu de Arte de Belém, Rosa Arraes acredita que essa exposição é, sobretudo, uma forma de conhecer outras culturas, conceitos e conteúdos. “O Paulo (curador) é conceituado na área, e ele já esteve em Belém diversas vezes. Acredito que o fato de ele conhecer nossas obras influenciou para que ele solicitasse este intercâmbio. Estamos vendo nossas obras serem valorizadas e apreciadas pelo mundo”, avaliou.

O seguro das obras que irão para este intercâmbio está avaliado em aproximadamente um milhão e meio de reais. 

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