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12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
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12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
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12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial
12ª Primavera dos Museus encerra com oficina sobre educação patrimonial

Sobre o evento, Simone conta que a ideia é “utilizar essa experiência para que a gente possa contribuir para mudar a imagem de que museu é lugar de coisas velhas, de ver as coisas e refletir sobre essas coisas”.

O Museu de Arte de Belém (MABE), que fica no Palácio Antônio Lemos, recebeu nesta semana a 12º Primavera dos Museus, um evento nacional que busca mudar o olhar da sociedade sobre os museus e aproximar da realidade da comunidade. No MABE, as ações começaram na última terça-feira e foram encerradas nesta sexta-feira, 21, com uma oficina direcionada a discutir a educação nos museus.

O evento faz parte da agenda proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), extinto recentemente. Os museus de todo o país se propõem a realizar ações dentro da temática escolhida pelo Ibram, que neste ano foi “Celebrando a educação em museus”. A ideia central é usar os objetos dos museus como geradores de conhecimentos, de diálogos com a sociedade, com a história e memória individuais e coletivas dentro da cidade.

Durante as ações da semana da 12ª Primavera dos Museus foram atendidas mulheres que recebem o apoio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). “Nós fizemos uma programação especial para elas, também com as crianças que moram na passagem do Carmo. Fizemos o atendimento de escolas mais distantes, da periferia. A semana foi dedicada a potencializar esse diálogo com a sociedade através da educação, que é uma coisa que os museus fazem cotidianamente. Eles precisam conhecer que esse museu conta a história da cidade”, disse Janice Lima, diretora do MABE.

Foram discutidas teorias e mostrado como elas se dão na prática, como o museu desenvolve o trabalho de educação com a sociedade a partir do objeto musealizado. A oficina “Vivências de Educação Patrimonial no Museu”, que encerrou o evento, propôs essa discussão para professores e educadores das diversas vertentes sociais. “A educação em museu tem essa função de aproximar cada vez mais o museu da sociedade. É pegar esse patrimônio e colocar em discussão com a sociedade. Se ele não fizer isso, ele é um museu morto”, avalia Janice.

 “A proposta é dentro da educação patrimonial, usando o objeto dentro do museu para se discutir memórias individuais e coletivas, para dialogar com as pessoas nas diferentes camadas da sociedade”, esclarece Simone Moura, uma das instrutoras.  Sobre o evento, Simone conta que a ideia é “utilizar essa experiência para que a gente possa contribuir para mudar a imagem de que museu é lugar de coisas velhas, de ver as coisas e refletir sobre essas coisas”.

Entre os espectadores da oficina estava o artista visual Tadeu Lobato. Ele conta que a oficina “tem sido interessante, de modo que serve para dar uma ideia para as pessoas, de uma maneira bem simples, do que é um museu, de como se constrói um museu, desde o ponto de partida de um objeto até a história desse objeto”. Tadeu tem experiência com obras musealizadas, foi curador, trabalhou com equipes de pesquisa e foi diretor de espaços de exposição.

A estudante de artes visuais, Vitória Silva, chegou até a oficina através das aulas com a professora Simone Moura. “Tem sido nota dez, uma experiência incrível”, ela avalia o evento. Para Vitória, oficinas como essa ajudam na sua formação. “É a primeira vez que eu venho aqui participar disso. A oficina vai ajudar a mim mesma a trabalhar como pessoa, até mesmo no futuro para ministrar outras palestras”, ela conta.

Serviço: O MABE fica no Palácio Antônio Lemos e funciona de terça a domingo, das 10h às 18h nos dias úteis e das 9h às 13h nos finais de semana.

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