Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019

Foto: Fernando Sette - Comus
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019
Matinha apresenta "o direito de sonhar" no Carnaval 2019

A escola levou, ainda, para a avenida, a parte da pureza infantil, com brincadeiras, bonecas de pano e personagens infantis.

“A Matinha vem cantar, entra na roda, vamos cirandar, vamos brincar...”. Com esse refrão, que todos na avenida reproduziam, a Escola de Samba da Matinha, do bairro de Fátima, empolgou o público da Aldeia Amazônica já no início da manhã deste domingo, 24.

Neste ano, a escola apresentou o trabalho infantil como tema do desfile, escolhido por meio de uma parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). Com o enredo “No ninho da coruja, a criança e o adolescente têm o direito de sonhar”, a agremiação levou cerca de 1.500 brincantes para a avenida.

A realidade do trabalho infantil no Estado do Pará e no Brasil foi retratada de uma forma lúdica nas alas da escola e nos carros alegóricos. Do navio negreiro, retratando o período de escravidão, ao trabalho de crianças em sinais de trânsito nas ruas das cidades, nos dias atuais. O primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira deram um show na coreografia e mostraram samba no pé.

"A Matinha é a minha escola do coração, é tradição na minha família, a minha bisavó já fazia parte. Hoje toda a família está desfilando pela escola”, destacou Paula Malcher, 33, moradora do bairro de Fátima. “Estou muito emocionada e ansiosa. A Matinha está muito linda”, completou.

A comissão de frente apresentou um show de malabarismo, deixando o público presente sem fôlego, com crianças em uma coreografia bem ensaiada.

A Fundação Papa João XXIII (Funpapa), órgão assistencial da Prefeitura de Belém, que no dia-a-dia trata do combate ao trabalho infantil, contou com uma ala especial na agremiação.

A escola levou, ainda, para a avenida, a parte da pureza infantil, com brincadeiras, bonecas de pano e personagens infantis. Fechando o desfile, uma grande coruja surgiu no último carro alegórico da escola. “Um turbilhão de sentimentos nos envolve e faz do nosso desfile esse mar de felicidade”, disse emocionado o presidente da Matinha, Rodolfo Trindade.

 

*Com colaboração de Jamyla Magno

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