Integrantes da comissão intersetorial montada para discutir o destino do lixo da Região Metropolitana de Belém (RMB) participaram de mais uma reunião na tarde desta segunda-feira, 06, no gabinete do executivo municipal, em Nazaré. No encontro, o primeiro do ano de 2020, a Prefeitura de Belém apresentou proposta de um cronograma para contratação de consultoria para auxiliar na formação de um consórcio para a destinação dos resíduos sólidos da RMB.
A proposta visa a criação de uma comissão composta por representantes dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, para a elaboração de um termo de referência para a contratação de consultoria responsável pela elaboração de uma modelagem técnica e econômico-financeira da Prestação dos serviços de disposição final dos resíduos sólidos, mediante consorcio intermunicipal.
Entre as decisões a serem definidas constam as obrigações e direitos com a operacionalização do consórcio, custos, possibilidade de no futuro outros municípios aderirem ao projeto, realização de seminários, consultas e audiências públicas, discussão individual com cada um dos municípios envolvidos, entre outros pontos que serão debatidos. “Estamos retomando as discussões sobre o destino do lixo e as medidas de união entre os municípios envolvidos. A proposta de um cronograma que estamos apresentando visa a contratação de consultoria que nos auxilie na formação de consórcio e que nos ajude com as questões da destinação dos resíduos sólidos da região metropolitana”, detalhou o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
“Faço questão de participar de todas as reuniões como prefeito e não somente a equipe técnica, pois esta é uma questão que nos aflige e é prioritária, além de muito preocupante, daí a necessidade de encontrarmos uma solução e encaminhamentos”, completou o gestor.
Avanços - A reunião é uma sequência das demais ocorridas em 2019 com o objetivo de encontrar solução para a destinação do lixo da RMB. Em julho do ano passado houve um acordo judicial que permitiu a destinação do resíduo sólido na RMB e o funcionamento do aterro sanitário de Marituba por mais dois anos, enquanto os municípios buscam uma solução definitiva.