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Prefeitura de Belém rebate acusação de fraude na compra de respiradores

Foto: Karla Pereira
Prefeitura de Belém rebate acusação de fraude na compra de respiradores

Prefeitura de Belém comprova aquisição lícita de respiradores

Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta, 09 de outubro, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, se pronunciou a respeito da operação denominada “Quimera”, executada pela Polícia Civil do Pará nesta manhã em departamentos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), na casa do titular da pasta, Sérgio Amorim, e na Secretaria Municipal de Coordenação Geral de Planejamento e Gestão (Segep).

De acordo com o gestor municipal, desde as primeiras denúncias, em junho deste ano, a prefeitura tem disponibilizado todos os documentos necessários para os esclarecimentos dos fatos referentes à compra de 10 respiradores. “Ainda em junho, a Sesma prestou esclarecimentos aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, Tribunal de Contas dos Municípios e Polícia Federal e o próprio promotor do caso deu seu parecer contrário a esta operação diante do juiz. Surpreende que agora, quatro meses depois deste ocorrido, de repente um processo que estava paralisado surge e aconteça esta operação com todo este caráter de montar um circo”, destacou.

O prefeito ainda explicou que a compra dos respiradores foi feita de forma transparente e proba. “Nós fizemos a licitação ainda em 2019, mas a empresa vencedora nos informou que não conseguiria entregar a tempo das inaugurações. Por isso, fizemos a compra por dispensa de licitação, com cada aparelho custando R$ 65 mil, conforme está registrado na nota fiscal da Secretaria de Fazendo do Estado. Hoje, os respiradores estão instalados, funcionando e salvando vidas no Hospital de Pronto Socorro do Guamá e na Unidade de Pronto Atendimento da Marambaia, o que está tudo documentado, tombado e registrado fotograficamente”, frisou o gestor.

A partir dos procedimentos da Polícia Civil, a prefeitura, através da Procuradoria Geral do Município, avalia quais as providências judiciais e institucionais irá adotar para reaver o que foi apreendido e não está relacionado ao objeto dos mandados.
 

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