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Comunidade escolar e agentes de endemias se mobilizam contra a dengue na Ilha de Mosqueiro

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Comunidade escolar e agentes de endemias se mobilizam contra a dengue na Ilha de Mosqueiro
Comunidade escolar e agentes de endemias se mobilizam contra a dengue na Ilha de Mosqueiro
Comunidade escolar e agentes de endemias se mobilizam contra a dengue na Ilha de Mosqueiro

Com panfletos e cartazes produzidos em sala de aula, os alunos levaram informação para a comunidade sobre a prevenção contra a dengue

Para reforçar as ações de combate à dengue, estudantes da educação infantil da Unidade de Ensino Infantil Maracajá (UEI), em Mosqueiro, realizaram nesta sexta-feira, 12, uma caminhada de conscientização pelo bairro do Maracajá, considerado um dos mais populosos da ilha. A ação teve como objetivo sensibilizar a comunidade para a importância dos cuidados de prevenção à doença. Com panfletos e cartazes produzidos em sala de aula, os estudantes abordaram moradores e com a ajuda dos professores informaram sobre como evitar criadouros do mosquito.

“Quando a conscientização começa desde a infância, eles acabam se tornando agentes multiplicadores dentro de casa. A caminhada realizada pelas ruas do bairro foi à culminância de uma série de atividades que realizamos com nossas crianças durante toda essa semana, sobre os cuidados e prevenção contra a dengue”, contou a diretora da UEI Maracajá, Marília Soeiro.

A educadora ressalta a importância de se promover ações permanentes nas escolas com o intuito de orientar e alertar a comunidade escolar a respeito de vários temas transversais e também de saúde. “Promover a conscientização dos nossos alunos, sobre as doenças como a dengue, deve ser uma ação permanente nas unidades escolares, e nós, aqui da UEI Maracajá, continuaremos em nossa missão de levar informação aos nossos pequenos e com isso preveni-los de doenças que podem ser evitáveis”.

Conscientização no combate à dengue

As atividades de conscientização e formação nas escolas fazem parte de uma série de iniciativas da Prefeitura de Belém para combater o Aedes aegypti no município, e abrange a educação infantil, ensino fundamental e médio. Música, teatro de fantoches, recorte e colagem, caminhada monitorada, vistoria dentro da escola, gincanas, pesquisas, são algumas das ações que estimulam o aprendizado do aluno.

Segundo a representante da equipe de Educação em Saúde do Distrito de Mosqueiro, Renata Cunha, um dos objetivos da ação na UEI Maracajá foi municiar os estudantes com informações para que possam ser agentes multiplicadores dentro de casa e no entorno da escola, localizada numa área onde há um índice alto de incidência do mosquito Aedes Aegypti, principal vetor da dengue. 

“Como educadores, nós atuamos de acordo com indicadores, que apontaram um índice alto do vetor, tanto no quarteirão da escola quanto nas adjacências. Por isso, buscamos parceria com pontos estratégicos, como a UEI Maracajá, para desenvolver atividades educativas que contemplem todos os públicos. Levamos informações, através de diversas atividades para os alunos, e junto com eles saímos às ruas com a finalidade de sensibilizar a comunidade do entorno com abordagens educativas sobre o combate ao mosquito da dengue”, enfatizou Renata. 

Dificuldades no combate às endemias em Mosqueiro 

Nas residências, os agentes de combate as endemias enfrentam diversos problemas, como moradores que não abrem as portas para análise do local e eliminação de possíveis focos, situação que é ainda mais acentuado na ilha de Mosqueiro, devido ao número expressivo de casas fechadas e abandonadas.

“O trabalho de prevenção se faz com as visitas e fiscalizações dos Agentes de Combate a Endemias, mas em aqui em Mosqueiro, a nossa dificuldade é dobrada, devido ao número de imóveis fechados e abandonados, que dificultam ainda mais nosso trabalho de eliminar os focos do mosquito, daí a necessidade de se traçar diversas estratégias que nos ajudem na promoção e prevenção da doença”, enfatiza a coordenadora da Equipe de Endemias do bairro do Maracajá, Mariane Monteiro. 

Prevenção

A Sesma reforça ainda, que o procedimento básico que previne a dengue é evitar água parada, tampar bem caixas d’água e cisternas, estar sempre verificando para que não fique água acumulada nos baldes e quintais, acondicionar corretamente o lixo em saco plástico, estar atento às coletas de lixo domiciliar e receber para visita em sua residência o Agente de Combate a Endemias (ACE), que estará identificado com crachá da Secretaria Municipal de Saúde.

Último Boletim Divulgado 

Até o momento, Belém notificou 1.827 casos de dengue, sendo 967 confirmados, 674 descartados e 185 seguem em análise. Os bairros com maior registro de casos são Guamá (117), Cremação (69) e Pedreira (66). Neste ano, houve uma morte por dengue grave confirmada em Belém. 

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