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Campanha municipal combate uso de linhas cortantes proibidas por lei em Belém

A população deve denunciar o uso ilegal do cerol e da linha chilena por meio do 153, serviço de emergência da GMB.
Foto: GM Rômulo
Campanha municipal combate uso de linhas cortantes proibidas por lei em Belém
Campanha municipal combate uso de linhas cortantes proibidas por lei em Belém
Campanha municipal combate uso de linhas cortantes proibidas por lei em Belém
Campanha municipal combate uso de linhas cortantes proibidas por lei em Belém

Panfletos distribuídos pela Guarda Municipal de B elém orientam sobre a proibição do uso de linhas cortantes na brincadeira de soltar pipas durante as férias de julho.

Desde o início do período de férias escolares a Prefeitura de Belém, por meio da Guarda Municipal, vem realizando ação de combate ao uso de linhas cortantes utilizadas durante a brincadeira de soltar pipas. Guardas municipais percorrem os bairros da cidade e as praias dos distritos apreendendo as linhas ilegais e orientando a população com a distribuição de um folder informativo sobre as leis municipal e estadual que proíbem o uso das linhas para a prática segura da brincadeira. 

No primeiro final de semana de julho, 16 carretéis ilegais de linha foram apreendidos pela GMB durante a operação verão nas praias do Farol, em Mosqueiro e na praia Grande, em Outeiro.

Na manhã desta quarta-feira, 10, a GMB realizou a ação voltada para a prevenção e repressão do uso de cerol e linhas chilenas no terminal da Linha Mosqueiro-São Brás, na Praça Araújo Martins. Além da distribuição dos panfletos para as pessoas que estavam aguardando o embarque, a GMB fixou cartazes nos ônibus, micro-ônibus e vans.Durante a ação um cidadão que estava na fila para o embarque portava um carretel com linha irregular. O material foi recolhido e o cidadão alertado e orientado sobre a irregularidade.

O subchefe da Divisão de Operações da GMB, inspetor Wesley Miranda, explica que todos os anos a Guarda se empenha no combate e repressão ao uso das linhas proibidas. Segundo ele, os materiais aplicados nas linhas para maximizar o poder de corte, representam grave risco para ciclistas, motociclistas e pedestres, que podem sofrer ferimentos graves ou fatais ao entrar em contato com o produto. “Quando chega o mês julho as pipas aparecem e a Guarda Municipal já fica em alerta, fiscalizando as linhas usadas durante a brincadeira. O guarda constatou que se trata de linha encerada ou chilena, ela é imediatamente recolhida e as pessoas orientadas”, disse o inspetor.

O inspetor ressalta que, além das operações de fiscalização, as denúncias têm grande importância para que a atuação seja ainda mais eficiente. “ A participação da sociedade denunciando a comercialização e o uso desse material cortante é fundamental. A população deve denunciar o uso ilegal do cerol e da linha chilena por meio do 153, serviço de emergência da GMB. A pessoa não será identificada”, explica Wesley Miranda.  

 Legislação

Conforme a Lei Municipal n.º 9.455 é proibida, no âmbito do município de Belém, a comercialização da linha encerada com quartzo moído, elementos que componham ferro, e demais metais, óxido de alumínio, conhecida como “linha chilena” (ou linha indonésia, nylon e calonge, linha de pipa kalong, linha indonésia pipa samurai).

A lei também estabelece que o uso de pipas no município de Belém somente poderá ser feito por maiores de dezoito anos ou por menores acompanhados de seus responsáveis legais.

A Lei Estadual n.º 9.597/2022 proíbe a posse, fabricação e comercialização de linhas cortantes com cerol (vidro moído), linha chilena e similares, independentemente da aplicação de cerol. O descumprimento acarreta ao infrator, quando pessoa física, o pagamento de multa no valor de R$ 50. Se for menor, os pais ou responsáveis responderão pelo ato. O estabelecimento flagrado vendendo linha cortante será autuado, podendo ser multado em até R$ 5 mil.

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