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Prefeitura de Belém realiza oficina de dança em cadeira de rodas para estudantes da rede municipal

Foto: Luís Miranda/ Semec
Prefeitura de Belém realiza oficina de dança em cadeira de rodas para estudantes da rede municipal
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Prefeitura de Belém realiza oficina de dança em cadeira de rodas para estudantes da rede municipal
Prefeitura de Belém realiza oficina de dança em cadeira de rodas para estudantes da rede municipal

Movimentos de dança em cadeira de rodas. Os estudantes da rede municipal se divertiram.

"Essa é a primeira vez que participo de uma oficina de dança, eu adorei e quero seguir na dança". Com essas palavras, a aluna Raquel Correia, que é pessoa com deficiência física, expressou sua alegria por ter participado da oficina "Dança na Cadeira de Rodas". A jovem tem 23 anos de idade e é estudante do 9° ano da escola municipal Stelina Walmont. A oficina foi realizada pelo Centro de Referência e Inclusão Gabriel Lima Mendes (Crie) da Secretaria Municipal de Educação (Semec), para estudantes com deficiência física, usuários de cadeira de rodas da rede municipal de ensino.

A ação ocorreu na manhã desta quinta-feira, 19, na sala de dança da Casa das Artes. O evento teve a participação de 10 estudantes acompanhados dos seus responsáveis, que também participaram da atividade. A aula foi ministrada pela professora Jenifer Soares, da Companhia de Dança do Nosso Jeito.

Descontração, interação e entretenimento

A oficina de dança na cadeira de rodas faz parte do Programa Incluir, do Crie, e tem o objetivo de promover um momento de descontração, interação e entretenimento entre os estudantes usuários de cadeiras de rodas da rede municipal de educação. Uma oportunidade de trabalhar fora da sala de aula o potencial dessas crianças e jovens junto as suas famílias e à sociedade.

"O movimento de Inclusão é feito por várias ações e linguagens, a dança é uma delas. Trabalha o potencial cognitivo e físico, pelo viés lúdico, e amplia a corporeidade desses estudantes", disse a pedagoga do Centro de Referência e Inclusão, Geovana Souza.

Para Letícia Fonseca, mãe do estudante Ícaro, de 4 anos, do Jardim I da escola Alda Eutrópio, a oficina quebrou um pouco a rotina do seu filho. "Para ele (Ícaro) é bom, pois quebra um pouco a rotina da escola e da reabilitação. Ele gosta muito de música e, hoje, o Ícaro dançou muito. É a primeira vez dele em uma oficina de dança", falou a mãe.

Ainda pelo Projeto Incluir, está programado um café inclusivo, na sede do Crie, no próximo dia 26, para discutir o tema deficiência física.

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