Pesquisar

Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor

Foto: Oswaldo Forte
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor
Maioria na Prefeitura de Belém, mulheres ajudam a construir uma cidade melhor

“Trabalho para mudar a vida das pessoas, não é apenas um asfalto novo, são obras estruturantes que vão realmente fazer a diferença na vida de todos”, afirma a engenheira e coordenadora geral do programa Sanear Belém, Luciana Vasconcelos.

Trabalhar para uma cidade melhor, uma Belém verdadeiramente boa para todos, tem sido a missão da Prefeitura de Belém. Nessa somatória de boas ações, muitas mulheres têm contribuido para levar ao cidadão uma cidade estruturada, limpa e acessível. Atualmente, 63% dos servidores municipais são mulheres.

Quando a Prefeitura de Belém lançou, no mês de fevereiro deste ano, o programa Sanear Belém, idealizado para atender a população de forma integrada, contemplando as Bacias da Estrada Nova e do Una, e beneficiar a vida de milhares de famílias, não se imaginava que a dedicação que sustenta o projeto é de um grupo quase que inteiramente feminino.

Mulheres no comando? Não seria bem a definição. Mas mulheres competentes e determinadas para fazer da capital paraense uma cidade boa para todos. Hoje, doze mulheres ocupam cargos de chefia nas 31 secretarias, nos órgãos autônomos e da administração direta. “Trabalho para mudar a vida das pessoas, não é apenas um asfalto novo, são obras estruturantes que vão realmente fazer a diferença na vida de todos. Sou cidadã belenense e me vejo contribuindo para uma cidade melhor por meio daquilo que exerço”, afirma a engenheira e coordenadora geral do programa Sanear Belém, Luciana Vasconcelos.

Independentemente do gênero, coordenar algo que vai impactar diretamente na vida de homens e mulheres, crianças, adultos e idosos, não é tarefa fácil. Luciana certamente precisou saber dividir os papéis de profissional, esposa e mãe para atuar na linha de frente de um órgão público. “Somos cinco mulheres atuando diretamente neste projeto, vivemos em uma cidade que tem problemas como qualquer outra, mas se podemos contribuir desde as pequenas atitudes até as maiores, seguimos zelando por aquilo que também é nosso e de nossas famílias”, explica.

Mudança é algo que assusta, algumas vezes de forma branda, outras nem tanto, mas imagina só o que é ver uma mulher trocando um sapato delicado por uma botina? Normal, sim. Comum, não. A arquiteta e urbanista Nelma Almeida Siqueira fez essa troca desde que aceitou um novo desafio na carreira, ao assumir o cargo de diretora do Departamento de Obras Viárias da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).

Há cerca de dois anos a rotina da arquiteta tem sido vistoriar de perto as obras nas vias da cidade. “É Sol, chuva, operações de tapa buraco, construção de estivas, pontes, chega a ser um trabalho braçal, mas a gente não perde a doçura. Acho que é justamente aí que a mulher consegue dominar bem tudo o que ela se propõe a fazer”, diz Nelma.

Funcionalismo - A luta para transformar a cidade conta com o trabalho desbravador de centenas de mulheres. Nelma, por exemplo, está há pouco tempo neste universo, mas outras, como Ruth Botelho, se dedicam há quase uma vida inteira ao serviço público.

“Independentemente de cargos, há 28 anos visto a camisa em prol do movimento cultural da minha cidade”, conta Ruth, que ingressou na Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) sem ter domínio exato do que iria exercer e hoje, é uma das peças fundamentais para a realização das ações institucionais.

E quem disse que mulher precisa seguir os padrões para se encaixar na sociedade? Mulher não necessita dominar os afazeres domésticos para mostrar o quão é importante para uma sociedade. Justamente por serem multifacetadas que conquistam espaço. Foi o “não ter medo de arriscar” que fez da advogada Ana Paula Grossinho a atual titular da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Ela, que já estava habituada ao administrativo do órgão, se viu desafiada quando assumiu o comando. “Apesar de estar em um ambiente predominantemente masculino, nunca me vi na condição de frágil. E é justamente por saber dialogar com todos e valorizar o conhecimento de cada um, que trabalhamos de forma harmoniosa e progressiva”, afirma Ana Paula.

A Semob é um dos órgãos identificados como fundamentais para o desenvolvimento da cidade, afinal sem ele a cidade para. “Meu trabalho requer atenção 24 horas por dia. Quando a cidade se planeja para descansar é quando mais trabalhamos para garantir a mobilidade e proporcionar o melhor ao cidadão que aqui vive”, completa a superintendente.

Para o diretor de trânsito da Semob Marcos Chagas, ser chefiado por uma mulher é sempre interessante. “Ela traz uma visão social mais humana. E falo isso não só por ser chefiado por uma, mas por ter outras mulheres no meu setor de trânsito de forma coesa, integrada, onde todos têm direito a voz. Nós, homens, devemos nos sentir gratificados por ver as mulheres tendo sua participação de forma mais ativa em funções que antes eram muito masculinas, como na organização do trânsito".

Mas o que de fato interliga estas guerreiras não é somente o marco representado pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quinta-feira, 8 de março, mas as contribuições que elas dão para a cidade. Na Prefeitura de Belém, centenas de mulheres se dedicam diariamente, dentro das suas funções, para tornar as ações que executam cada vez mais humanas e próximas do que realmente se espera em uma cidade.