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Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém

Foto: Uchôa Silva-Agência Belém
Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém
Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém
Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém
Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém
Sesma intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas de Belém

No teatro de fantoches do Devs, as personagens ensinam, de maneira lúdica, como se prevenir do Aedes, que transmite a dengue, zika e chikungunya

A pequena Manuela de Nazaré Reis, de 7 anos, já teve zika, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ela foi uma das crianças que receberam a equipe de Educação em Saúde do Departamento de Vigilância a Saúde (Devs) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) na escola onde estuda, no bairro do Guamá, e teve a chance de compartilhar com os colegas de classe a experiência de acordar com o corpo dolorido e cheio de manchas, e de precisar as brincadeiras pelo repouso. A iniciativa da Sesma atende a uma orientação do Ministério da Saúde para intensificar as ações dentro das escolas em Belém durante todo o ano e lembrar que é preciso eliminar os focos do mosquito.

“O mosquito tem que sair da nossa casa. Já falei isso para a minha mãe e para o meu pai. Nós temos que nos prevenir para que ninguém mais adoeça em casa”, ressaltou Manuela, durante a apresentação do teatro de fantoches do Devs. No espetáculo, as personagens ensinam, de maneira lúdica, como se prevenir do Aedes, que transmite a dengue, zika e chikungunya, além de ressaltar a importância de cuidar do lixo, para evitar a contaminação da água e a criação de ratos, que podem transmitir a leptospirose.

Na escola de Manuela, os alunos do 1° ao 5° ano foram bastante receptivos aos ensinamentos sobre como ajudar os pais na prevenção ao mosquito. De acordo com Cid Júnior da Silva, que faz parte da equipe de educação em saúde, o teatro é apenas uma das atividades realizadas pelas equipes nas escolas. “Fazemos palestras para os alunos mais velhos com distribuição de material educativo. Para os menores, o teatro de fantoches tem um retorno melhor por causa da questão lúdica e as crianças absorvem praticamente todas as informações, levando para dentro de casa as orientações de prevenção”, explicou.

Para a professora Thaila Maria Cruz, usar a arte para ensinar crianças sobre saúde é também uma boa maneira de alertar os pais. “A partir da arte, a criança é capaz de aprender muito em sala de aula e o teatro de fantoches da Sesma incentiva uma forma diferente da criança ser educada e ainda alertar os pais em casa”.

De agora até o ano que vem, serão visitadas 422 escolas particulares, 192 municipais, 244 estaduais e 7 federais. “O Ministério solicitou a intensificação das ações nas escolas sempre às sextas-feiras, mas como esse é um dia opcional, nós, do Devs, estamos fazendo as apresentações praticamente todos os dias, para atingirmos esse público que é tão importante no combate ao vetor”, explicou o coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Sesma, David Rosário.

Combate – O serviço de combate ao mosquito é permanente, sendo que cada ciclo de vistoria dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) dura dois meses para domicílios e 15 dias para pontos estratégicos (sucatas, borracharias, cemitérios, construções, entre outros). Diariamente, os mais de 900 agentes percorrem as ruas de Belém para vistoriar e inspecionar imóveis e terrenos baldios. Quando necessário, trata-se os depósitos com larvicida ou inseticida. Já em locais em que há a confirmação de casos, a secretaria realiza aplicações com o “fumacê”.

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