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ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas

Foto: Fernando Sette - Comus
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas
ADD Magic Wheels vence o Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas

O campeonato foi disputado por nove equipes dos estados de São Paulo, Bahia, Maranhão, de Santa Catarina e do Pará, com os jogos sendo disputados na quadra da Associação do Centro Social dos Suboficiais e Sargentos de Aeronáutica de Belém, o Cassazum.

A equipe de basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva para Deficientes (ADD) Magic Wheels, de São Paulo (SP), foi a grande campeã do Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas, que começou na terça-feira, 11, e encerrou na manhã deste sábado, 15, em Belém.

A competição foi promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Juventude Esporte e Lazer (Sejel), em parceria com a Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC).

O campeonato foi disputado por nove equipes dos estados de São Paulo, Bahia, Maranhão, de Santa Catarina e do Pará, com os jogos sendo disputados na quadra da Associação do Centro Social dos Suboficiais e Sargentos de Aeronáutica de Belém, o Cassazum, no bairro do Marco, que sediou as cerimônias oficiais de abertura e de encerramento da competição.

Resultados - A final do campeonato foi disputada entre o ADD Magic Wheels e a ADDF Pernambuco. O placar final foi de 58 X 29. Além de ganhar a competição, troféu e medalhas, a equipe da ADD Magic Wheels ascendeu à segunda divisão do Campeonato Brasileiro de Basquete em Cadeira de Rodas. Da equipe do ADDF Pernambuco saiu o cestinha - atleta que converteu mais pontos na competição - que foi Ed Júnior, com 123 pontos.

O terceiro lugar foi disputado entre HC São Paulo (de São Paulo) e o Cenap, da cidade de Imperatriz (MA), com a vitória do time de São Paulo. A única equipe representante do estado do Pará foi a Coiotes, do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, que obteve a sétima colocação no campeonato.

Com os gritos de “vai ficar careca, vai ficar careca”, o técnico Marcos Araújo, do ADD Magic Wheels, foi recebido por seus comandados, após o encerramento da partida decisiva. Ele havia prometido que, caso a equipe fosse campeã, ele iria raspar a cabeça.

A equipe ADD Magic Wheels é formada, basicamente, por jovens que são atendidos na ADD, desde muito tempo. A equipe atual tem cerca de sete anos, que atua junto. “Me sinto muito gratificado por ter ajudado na conquista dessa equipe. São jovens, com idade média de 23 anos, mas que são muito empenhados e focados. Fico feliz pela conquista, por termos ascendido à segunda divisão, mas reforço, mais que nunca, que o mérito é todo desses atletas”, destacou Marcos Araújo.

Especial - O basquete em cadeiras de rodas tem regras bastante similares às do basquete convencional. As equipes têm cinco integrantes, cada; são quatro tempos de 10 minutos; o cronômetro para se a bola não estiver em jogo, etc.

A diferença que salta aos olhos são as cadeiras de rodas. E ela tem especificidades bem particulares para cada atleta. “As cadeiras são feitas exclusivas e personalizadas para cada atleta, obedecendo o biótipo de cada um. Há também a classificação funcional, isto é, é avaliado o grau de deficiência do atleta, e essa classificação não pode ultrapassar os 14 pontos, além disso, a altura do assento da cadeira até o chão deve ter 54 centímetros. São detalhes que permitem uma igualdade de condições para todos os atletas”, explicou Paulo César dos Santos, mais conhecido como Jatobá, que é atleta e vice-presidente Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas

Na classificação funcional, cada atleta é avaliado de acordo com seu comprometimento físico-motor numa escala de 0,5 a 4,5. Para facilitar a classificação e participação dos atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta - os chamados casos limítrofes -, foram criadas classes intermediárias 1,5; 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14. A regra diz que quanto maior a deficiência, menor a classe.

Sem Barreiras - Belém já havia sediado a Copa Norte-Nordeste de Basquete em Cadeiras de Rodas e agora pela primeira vez, sedia a terceira divisão do campeonato brasileiro masculino da modalidade.

Essas ações integram o programa Esporte Sem Barreiras, desenvolvido pela Sejel, que foi criado em 2013 e atende a cerca de 100 paratletas nas modalidades basquetebol em cadeira de rodas, futsal de surdos e futebol de cinco. O programa tem como objetivo o resgate social da pessoa com deficiência, por meio do esporte.

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