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Sete unidades de saúde da Prefeitura garantem tratamento para quem quer parar de fumar

Foto: João Gomes / COMUS
Sete unidades de saúde da Prefeitura garantem tratamento para quem quer parar de fumar
Sete unidades de saúde da Prefeitura garantem tratamento para quem quer parar de fumar

Em um mês o auxiliar administrativo Raimundo Divaldo conseguiu largar o cigarro com o programa da unidade de saúde Benguí 2. Para ele, o que faz a diferença no tratamento é a equipe.

No Dia Mundial Sem Tabaco, que transcorre nesta terça-feira, 31, o auxiliar administrativo Raimundo Divaldo, 47, tem o que comemorar. Em agosto de 2015 ele passou por tratamento no Programa de Controle de Tabagismo na Unidade Municipal de Saúde Benguí 2, da Prefeitura de Belém, e se livrou do vício em apenas um mês.

O tratamento, oferecido em sete unidades de saúde em Belém para pessoas que querem parar de fumar, utiliza uma terapia comportamental cognitiva que ajudou Raimundo a mudar de vida. “Lembro que eu peguei no primeiro cigarro por curiosidade. Depois, passei 28 anos fumando e quando percebi não estava agredindo apenas a minha saúde, mas a de outras pessoas. Ano passado decidi que mudaria de vida, procurei orientação aqui na unidade Benguí 2, onde eu já era matriculado e acolhido”, conta Raimundo.

Segundo ele, o que faz a diferença no tratamento de um paciente é a equipe que o atende. “Aqui, a equipe multiprofissional fez toda a diferença. Me acolheram e me passaram todas as informações sem me pressionar a nada. Eu sempre soube que o cigarro mata, mas eu não tinha forças para parar e por isso vim procurar ajuda. Meu tratamento foi tão rápido que nem cheguei a passar pela parte medicamentosa, graças à meta que eu escolhi”, ressaltou.

A terapeuta ocupacional que coordena o programa na unidade Benguí 2, Nílbea Ferreira, explica que a divulgação em outros grupos é uma das estratégias que garantem o cadastro de novos pacientes. “A gente sempre dá um jeito de divulgar nos outros grupos aqui dentro da unidade, chamando essas pessoas para fazerem o tratamento, porque a gente sabe que são dependentes químicos. Nós envolvemos e acolhemos essas pessoas para que haja o entendimento dela sobre o programa”, explica.

O titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Sérgio de Amorim Figueiredo, diz que o esforço no combate ao tabagismo faz parte da rotina da equipe do programa. “De acordo com os dados do governo federal disponibilizados em 2014, Belém tem 7% da população que ainda fuma, mas nós estamos em busca de reduzir esses números através do programa, que tem uma equipe multiprofissional que trabalha incansavelmente”, frisa o secretário.

Segundo a coordenadora municipal do Programa de Controle do Tabagismo, Jacileia Costa, além da unidade de saúde Benguí 2, a Prefeitura de Belém garante o tratamento nas unidades de saúde da Marambaia, do Jurunas, do Telegrafo, da Pratinha, do Tapanã e na Unidade de Referência Especializada (Ures) Presidente Vargas.

“Para iniciar o tratamento, basta a pessoa tabagista assumir que quer parar de fumar e procurar as unidades de saúde que oferecem o tratamento. São realizadas quatro sessões estruturadas com ou sem o uso de medicamento. O atendimento pode ser individual ou em grupo e para participar é só querer parar de fumar. Os benefícios para a saúde são enormes e sem o tabaco você ganha qualidade de vida, saúde, mais disposição e mais tempo de vida para ficar próximo de quem você ama”, diz Jaclieia Costa.

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