Quem chega à Fundação Escola Bosque Eidorfe Moreira (Funbosque) já percebe o diferencial do espaço de educação: árvores distribuídas em toda a área proporcionam acolhimento, aprendizado e contato com a natureza.
“A base da nossa proposta é de interação das pessoas com o ambiente", explicou a coordenadora pedagógica da Escola Bosque, Wany Góes. Segundo ela, "a educação ambiental deve ser pensada para o cotidiano e para transformação das realidades".
Nesta quarta-feira, 26, data em que completou 21 anos de fundação, a Escola Bosque recebeu alunos e a comunidade para um dia de homenagens. “Eu amo essa escola e tenho muito orgulho de aprender aqui. É um lugar diferente pra estudar, a paisagem é toda natural e os professores são muito legais”, elogiou o estudante da 5° série, Felipe de Jesus.
Na festa, muitos pais de alunos fizeram questão de participar das homenagens e também prestigiar as apresentações dos filhos “O grande diferencial é a forma com que os professores tratam nossos filhos e os diversos projetos que existem. O projeto da Horta, o Ecomuseu e o A.M.A. Meu filho sempre participa e eu percebo o desenvolvimento dele todo ano que passa”, comentou Raquel Ferreira, mãe do estudante Elissandro Ferreira, de oito anos.
A programação contou com diversas atividades como oficinas de preparo de peixe, de desenho, além de apresentações folclóricas de grupos formados por alunos da fundação. Palestras ministradas por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Guarda Municipal de Belém (GMB), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Educação (Semec), orientaram os alunos, principalmente do ensino médio, sobre questões importantes de cidadania e cuidados com a saúde.
“A gente está tentando trazer a comunidade pra dentro da escola e fazer com que ela se veja aqui. A ilha tem uma expectativa muito grande. O retorno que a escola dá pra sociedade é muito importante para o desenvolvimento delas”, avaliou a presidente da Funbosque, Meg Parente.
“Estamos com um novo projeto chamado escola gastronômica, que visa capacitar a mão de obra aqui da região, tentando um crescimento econômico da ilha e expandir a gastronomia da Amazônia. Existe também o projeto Belém Rural, que está em andamento, para acelerar e melhorar a formação de pescadores e fomentar a criação de viveiros de peixes nas ilhas”, completou.