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Amantes de pipas aproveitam último dia de festival nacional

Foto: Tássia Barros - Comus
Amantes de pipas aproveitam último dia de festival nacional
Amantes de pipas aproveitam último dia de festival nacional
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Amantes de pipas aproveitam último dia de festival nacional
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Amantes de pipas aproveitam último dia de festival nacional

Sem tirar o olho do céu, Cauê Lobato, de 11 anos, disse que já havia cortado quatro pipas. "Eu gostei muito do evento e espero que se repita mais vezes”, disse.

A tarde ensolarada desta segunda-feira, 1, fez a alegria dos amantes de pipas no Portal da Amazônia durante o II Festival Nacional de Pipas, que começou no sábado, 29, e terminou nesta segunda. E um sentimento era comum entre os participantes: “O amor por isso me trouxe do Maranhão até Belém. São mais de 40 anos empinando pipa. Para mim é um esporte, que tira crianças da rua e leva lazer a todas elas”, afirmou o apaixonado por empinar pipa José Maria Serrão, de 56 anos.

Além de maranhenses, o festival reuniu pessoas de diversas partes do Brasil e até do mundo. Equipes do Rio de Janeiro, do Amapá, da Bahia e até do Chile participaram.

Com o festival, o céu de Belém ganhou o colorido das pipas e reuniu mais de 12 mil pessoas que participaram da programação. Cauê Lobato, de 11 anos, não tirava o olho de sua pipa. “Já cortei mais de quatro. Sou novo, mas já tenho experiência, empino pipas desde os 6 anos. Eu gostei muito do evento e espero que se repita mais vezes”, disse.

E quem pensa que brincar com pipas é diversão de crianças, se engana. Para muitos, é um esporte que não tem idade. “Nosso grupo não é só de criança. Temos participantes de até 82 anos que são apaixonados por tudo isso. E é isso que nos move”, contou o aposentado Sandro Oliveira, coordenador da Associação Amigos do Papagaio.

O comércio também esteve aquecido durante o festival. Aqueles que não levaram suas pipas de casa, não ficaram de fora da brincadeira. Seis barracas de comercialização de papagaios, carretéis de linhas e outros artigos foram montadas no Portal da Amazônia. A estimativa é que nos três dias de festival mais de R$ 40 mil tenham sido movimentados com a comercialização desses produtos.

O festival é realizado há cinco anos, mas somente nesta segunda edição ocupa um espaço público. “Sempre quisemos realizar em locais grandes. Esse ano as vendas representaram o dobro do ano passado. E só pudemos fazer graças ao apoio da Prefeitura de Belém, que disponibilizou órgãos de segurança pra garantir a integridade de todos os participantes. A ideia do festival é dar alegria e entretenimento às pessoas”, explicou o organizador do evento, Otávio Lima.

Segundo o organizador, “a pipa é um esporte barato que engloba todo tipo de pessoa”. “Nossa preocupação é alertar, também, sobre as questões de segurança, como não empinar em locais com fiação elétrica, os cuidados com a linha, entre outras questões”, completou.

Para o titular da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), Wilson Neto, o evento é uma expressão da cultura paraense. “Foi um evento muito bonito, que reuniu famílias, de forma organizada, com área delimitada, trazendo pessoas do Brasil inteiro e de todas as idades”, disse.

“Para nós, da Sejel e da Prefeitura como um todo, é sempre motivo de muito orgulho estar enaltecendo e incentivando essas práticas que refletem nossa cultura”, acrescentou o secretário.

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