Equipes da Ordem pública do Município estiveram na Feira do Guamá, em uma grande ação de ordenamento na manhã desta quinta-feira, 4. Foi a terceira fiscalização no local, onde os agentes municipais já haviam alertado e orientado vendedores irregulares a legalizarem as atividades e respeitarem o passeio público com prioridade para os pedestres. Apesar dos esforços municipais, muitos comerciantes continuaram a ocupar as calçadas e tiveram mercadorias apreendidas para a desobstrução das calçadas.
Moradores das proximidades e vendedores legalizados aprovaram a operação. “Cumprimos com nosso dever e existem pessoas que acham que podem só colocar o produto na calçada e vender”, condenou o feirante César Tavares, que trabalha no local há mais de 30 anos.
A operação faz parte de uma série de ações que buscam ordenar feiras da capital paraense. “Existem ambulantes que insistem em ficar irregulares na calçada. Eles já tinham sido avisados, não é a primeira vez que eles recebem o aviso. Realizamos a apreensão da mercadoria de todos nessa situação. Isso dificulta até o tráfego dos pedestres nas calçadas”, esclareceu a coordenadora da ação, Elizete Cardoso. “Já realizamos ações semelhantes no mercado do Jurunas, no bairro da Pedreira e outras feiras. Nossa intenção é ordenar esses locais e privilegiar aqueles que se preocupam em regularizar seu comércio”, completou.
A Ordem Pública já passou pelas feiras do Jurunas, Pedreira e Icoaraci, além de áreas de bares nos bairros do Marco, Reduto, Umarizal, Campina e Nazaré.
Crime ambiental
Ainda na tarde desta quinta-feira, equipes da Ordem Pública foram acionadas para ocorrência de crime ambiental na Travessa Almirante Wandenkolk, no Umarizal, onde dois carroceiros derrubaram uma árvore e transportaram a mesma para local inadequado.
De acordo com a coordenadora da Ordem Pública, Elizete Cardoso, a árvore foi retirada a mando do dono de um empreendimento, possivelmente para desobstruir a frente de um galpão. “Ele cometeu dois crimes ambientais, um por cortar uma árvore sem a devida autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), e o descarte do entulho em via pública”, detalhou Elizete. Os carroceiros fugiram quando avistaram as equipes de fiscalização.
O administrador predial Hansel Arakaki, testemunhou a situação e se disse preocupado com a falta de conscientização de alguns cidadãos. “Eles contratam qualquer um para fazer este serviço. É preocupante, porque as pessoas não pensam nas conseqüências. A população cobra do poder público, mas não se fiscaliza”, condenou.
A Semma é o único órgão que pode intervir na arborização de Belém ou empresas credenciadas por ela.