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Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
 Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública
 Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública
 Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública
 Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública
 Projeto "Direito de Ser" encerra com festa em praça pública

O projeto integra hoje 57 Unidades de Educação Infantil (UEI's) e seis escolas de ensino fundamental, totalizando cerca de 25 mil estudantes e pais

A Praça da Bandeira foi o local escolhido para o encerramento da décima edição do projeto "Direito de Ser Criança e Adolescente", realizado pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), para discutir, orientar e sensibilizar a sociedade para combater a violência sexual de crianças e adolescentes através de ações socioeducativas realizadas nas unidades municipais de educação durante todo o ano e intensificadas no mês de maio.

Dados apresentados pela Plataforma do Comitê Nacional do Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, mostram que 66% dos casos de abuso sexual acontecem no ambiente familiar. “Agregamos todos os pais dos estudantes da rede nesta corrente de proteção da criança e do adolescente para que além da prevenção, o ato da denúncia seja concretizado”, destacou Célia Pena, coordenadora da Educação Infantil da Semec, que orientou o público sobre as formas de identificar indícios de abuso.

Com o filho no colo, o frentista Rilton Ferreira, ouviu atentamente as explicações, fundamentais, segundo ele, para que fique mais atento em relação ao tema. “A partir de hoje vou dar uma atenção a mais para o Renan e também orientá-lo sobre qualquer tipo de violência. Assim, desde cedo, ele saberá se expressar e também se defender”, afirmou.

O evento também chamou a atenção daqueles que seguiam para o trabalho, como a nutricionista Renata Porto, 25, que parou para prestigiar a apresentação das crianças. "Eu confesso que não saberia que ontem foi o dia do enfrentamento à violência contra a criança e adolescente se não passasse pela praça. Estou encantada de como as crianças e os pais se envolvem juntos na defesa pelos direitos que nossos pequeninos tem. Quando vi tantas crianças logo parei, pois tenho um filho pequeno, e o que foi discutido aqui é de muita relevância para que saibamos dos direitos que nossos filhos têm".

Este ano, o símbolo do projeto foi o "Pote dos Direitos", confeccionados nas escolas e expostos durante a programação desta sexta-feira. Em cada um foram guardados os direitos das crianças, à família, moradia, alimentação, educação, saúde, respeito e paz. As ações do projeto envolvem tanto educadores e estudantes quanto pais e comunidade em geral. Em cada edição, o número de participantes no "Direito de Ser" aumenta. No ano em que foi lançado participavam apenas cinco unidades de educação, envolvendo cerca de 350 crianças e familiares. Hoje, com a ampliação, o projeto integra 57 Unidades de Educação Infantil (UEI's) e seis escolas de ensino fundamental, totalizando cerca de 25 mil estudantes e pais.

“A veracidade dos casos de abuso contra crianças e adolescentes ainda é preocupante, daí vem a necessidade de expandir o projeto para o número máximo de pessoas”, afirma a coordenadora, Célia Pena. “Ainda que apresentemos o total de 50 mil pessoas mobilizadas com as nossas ações, o interesse é de continuar ampliando o projeto”, garantiu.

Denúncia – Qualquer pessoa pode denunciar casos de violação dos direitos da criança e adolescente pelo disque 100. A chamada pode ser feita todos os dias, no horário de 8h às 22h.

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