Complementar a renda e se profissionalizar é o desejo da aposentada Regina Paiva, moradora do bairro da Pratinha, que começou a costurar ainda criança, durante as brincadeiras. Ela produz roupas para bonecas, mas agora quer aprender fazer roupas para adultos, já que a procura por serviços é grande. “Faço roupinhas para bonecas, mas a procura para consertar bainha e ajustar roupas é maior”, conta a aposentada que procurou o curso de corte e costura promovido pelo Fundo Ver-o-Sol.
São 40 alunos distribuídos nos turnos da manhã e tarde no curso de dez dias de duração, dividido em três etapas, como explica a professora Doralice Barros. “A parte teórica com dicas e conversas, depois vem a parte de conhecer a função das máquinas de costura e, por último, aprender a tirar medidas e costurar”, detalha.
A estudante Lana Martins tem vontade de aperfeiçoar a arte da costura. As técnicas básicas ela aprendeu com a avó, também quando criança. “Aprendi o básico da costura com a minha avó, fiquei sabendo do curso e resolvi me inscrever. No momento não estou trabalhando e vejo como uma oportunidade de ganhar dinheiro, além de poder costurar minhas próprias roupas ao meu estilo”, planeja.
O Fundo Ver-o-Sol promove a geração de emprego e renda, por meio de investimentos em microcrédito, além de oferecer cursos de qualificação profissional que preparam o cidadão para o mercado de trabalho. “Nesse momento de incertezas e crises é importante focarmos na área de emprego e renda. A qualificação profissional oferecida vai dar a oportunidade”, avalia o coordenador do Fundo Ver-o-Sol, Francileno Mendes.
Além do curso de corte e costura, o Fundo Ver-o-Sol disponibiliza cursos para inclusão digital de mais de 300 alunos, eletricista com 60 vagas já preenchidas, refrigeração para 30 interessados e operador de caixa também com 30 alunos. “Nós reformulamos a grade de cursos, agora estamos ofertando cursos de acordo com a necessidade do mercado”, esclarece Francileno Mendes.