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Preço do peixe cai, em Belém, após seis meses de alta

Foto: Fernando Sette - Comus
Preço do peixe cai, em Belém, após seis meses de alta
Preço do peixe cai, em Belém, após seis meses de alta
Preço do peixe cai, em Belém, após seis meses de alta

Última pesquisa revela que o preço da maioria das espécies apresentou queda, em maio, após seis meses seguidos de alta.

Depois de seis meses consecutivos de alta no valor do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém, o preço da maioria das espécies vendidas apresentou queda no mês de maio. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Essa é uma boa notícia para o consumidor, pois mesmo com a cesta básica em alta o preço do peixe se manteve equilibrado, sendo considerado uma alternativa para a alimentação diária”, analisa o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena.

Os mercados municipais de Belém são considerados, pela Secon e pelo Dieese, os melhores locais para a compra do peixe. “A Secon acompanha semanalmente o valor do pescado e realiza constantes diálogos com os fornecedores das feiras e mercados para garantir um produto de qualidade e acessível à população”, destaca o secretário municipal de economia, Mário Freitas.

Entre as principais espécies que apresentaram queda de preço no mês de maio estão o curimatã, com recuo de 24,12%; seguido da pirapema, com queda de 22,02%; o xaréu, registrando -18,72% no preço do quilo; a uritinga, com taxa de queda no preço de -17,70%; o mapará, com -15,96%; a piramutaba, com -14,61%; o aracu, com -14,42%; o peixe-serra, com -12,62%; a pescada amarela, com -11,95%; a pescada gó, com -10,82%; a corvina, com -10,28%; a tainha, com -9,23%; a pescada branca, com -8,01%; o tambaqui, com -6,70%; o bagre, com -6,37%; a dourada, com -5,43%; o tamuatá, com -5,26%; e a gurijuba, com índice de -3,92% de queda no preço do quilo.

Segundo a pesquisa Secon/Dieese, também no mês de maio poucas espécies de pescado apresentaram altas de preços, com destaque para o filhote, com crescimento de 9,49% no preço do quilo, e da arraia, com alta de 6,24%.

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