Depois de seis meses consecutivos de alta no valor do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém, o preço da maioria das espécies vendidas apresentou queda no mês de maio. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
“Essa é uma boa notícia para o consumidor, pois mesmo com a cesta básica em alta o preço do peixe se manteve equilibrado, sendo considerado uma alternativa para a alimentação diária”, analisa o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena.
Os mercados municipais de Belém são considerados, pela Secon e pelo Dieese, os melhores locais para a compra do peixe. “A Secon acompanha semanalmente o valor do pescado e realiza constantes diálogos com os fornecedores das feiras e mercados para garantir um produto de qualidade e acessível à população”, destaca o secretário municipal de economia, Mário Freitas.
Entre as principais espécies que apresentaram queda de preço no mês de maio estão o curimatã, com recuo de 24,12%; seguido da pirapema, com queda de 22,02%; o xaréu, registrando -18,72% no preço do quilo; a uritinga, com taxa de queda no preço de -17,70%; o mapará, com -15,96%; a piramutaba, com -14,61%; o aracu, com -14,42%; o peixe-serra, com -12,62%; a pescada amarela, com -11,95%; a pescada gó, com -10,82%; a corvina, com -10,28%; a tainha, com -9,23%; a pescada branca, com -8,01%; o tambaqui, com -6,70%; o bagre, com -6,37%; a dourada, com -5,43%; o tamuatá, com -5,26%; e a gurijuba, com índice de -3,92% de queda no preço do quilo.
Segundo a pesquisa Secon/Dieese, também no mês de maio poucas espécies de pescado apresentaram altas de preços, com destaque para o filhote, com crescimento de 9,49% no preço do quilo, e da arraia, com alta de 6,24%.