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Prefeitura presta contas de investimentos em saúde no ano de 2016

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Prefeitura presta contas de investimentos em saúde no ano de 2016
Prefeitura presta contas de investimentos em saúde no ano de 2016
Prefeitura presta contas de investimentos em saúde no ano de 2016
Prefeitura presta contas de investimentos em saúde no ano de 2016

O titular da Sesma, Sérgio Figueiredo, ressaltou o investimento de R$ 356 milhões do tesouro municipal durante todo o ano de 2016, mais que os R$ 313 milhões de 2015.

Em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Belém nesta segunda-feira, 7, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) apresentou aos vereadores a prestação de contas de recursos e serviços referentes ao ano de 2016. A exposição foi feita pelo titular da Sesma, Sérgio Figueiredo, que ressaltou o investimento de R$ 356 milhões do tesouro municipal durante todo o ano de 2016, valor superior ao registrado em 2015, na ordem de R$ 313 milhões.

Já o governo federal investiu R$ 401 milhões na saúde em Belém e o governo do estado, R$ 25 milhões. Somados aos valores do tesouro, os níveis de atendimento de média e alta complexidade foram os blocos que mais receberam recursos. “Em julho de 2015, a Unidade de Pronto Atendimento da Sacramenta iniciou os seus serviços e durante todo o resto do ano a sua manutenção mensal foi custeada apenas com o tesouro municipal”, ressaltou secretário Sérgio Figueiredo, mencionando um dos maiores destaques de investimento no ano de 2016.

Na média e alta complexidade estão as unidades de pronto atendimento e clínicas que atendem alguns procedimentos de intervenção, assim como tratamentos a casos crônicos e agudos de doenças. Também estão nesse segmento os hospitais de grande porte, onde são realizadas atividades mais invasivas e de maior risco à vida.

Durante a audiência, o titular da Sesma enfatizou os gastos direcionados à Rede de Urgência e Emergência, com a qual apenas 73 municípios dos 123 do Pará mantêm pactos de cooperação com a Prefeitura de Belém para a utilização do serviço, que resultam em apenas R$ 0,96 de caixa por mês em investimentos para cada atendimento em urgência e emergência. “Além de ser impossível fazermos saúde com apenas R$ 0,96, os demais municípios, sem pactuação, continuam mandando pacientes sem regulação para a frente dos nossos Prontos-Socorros. O que acaba gerando grande custo para Sesma, que poderia investir em melhores serviços para os munícipes de Belém”, avaliou o Sérgio Figueiredo.

Outro ponto enfatizado durante a prestação de contas foi o investimento em obras de construção, reforma e ampliação de espaços de saúde. Na atenção básica, onde está concentrado o atendimento primário ao paciente, que abrange a promoção e a proteção da saúde, onde são marcadas consultas, exames e realizados procedimentos menos complexos, a Sesma também direcionou recursos para construção ou reforma de unidades saúde, entre elas as Unidades Municipais de Saúde da Cremação, de Outeiro, da Tavares Bastos, da Vila da Barca e do Fidélis. Também foram investidos recursos na reforma e ampliação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e da Casa Dia.

Para o secretário municipal de saúde, a prestação de contas mostrou aos legisladores municipais os esforços da Prefeitura de Belém para possibilitar à população o acesso a um serviço de saúde pública de qualidade. “Isso mostra o nosso compromisso em buscar melhorias constantes para a rede municipal de saúde, por meio de investimentos em obras, compras de equipamentos e melhores condições de trabalho”, afirmou.

Estiveram presentes na audiência sete vereadores, entre eles Gustavo Sefer (PSD) e o presidente da Câmara, Mauro Freitas (PSDC), e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Luiz Pantoja, entre outras autoridades.

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