Alegria, muita dança e exercícios marcaram a comemoração do Dia do Profissional de Educação Física da Prefeitura de Belém nesta sexta-feira, 1º, na Praça Brasil. A celebração ocorre nessa data por coincidir com a instituição da Lei Federal nº 9.696, de 1 de setembro de 1998, que regulamenta a profissão.
Para comemorar, os professores da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel) fizeram aquilo que mais gostam: animaram dezenas de pessoas que foram se exercitar, se divertir e homenagear os profissionais que as acompanham.
Aulas de ritmos, ginástica e step ocorrem diariamente na praça, a partir das 7 horas, mas nesta sexta o motivo foi especial. “Esses professores cuidam e tratam da gente como se fôssemos da família. É um trabalho diário que eles têm, e a gente percebe que é de coração. Eles merecem esse dia”, afirmou a dona de casa Laide Santos, de 46 anos.
Além das atividades físicas, a programação teve o apoio do Conselho Regional de Educação Física (Cref), que levou à praça testes de glicemia, avaliação corporal e aferição da pressão arterial. Atualmente, cerca de 7 mil professores de Educação Física são registrados no conselho.
“É um dia de valorizar uma profissão que muitas vezes não recebe o devido valor. Hoje todo mundo acha que pode ser professor, mas fica o alerta: os reais profissionais do ramo devem estar inscritos no conselho. É um aviso importante para a população”, explicou o presidente do Cref, Cristiano Gomes.
Diferentemente de muitas outras profissões que trabalham com questões físicas e esportivas, a maioria dos profissionais da área são mulheres. “Hoje temos cerca de 60% de mulheres e 40% homens. É uma profissão que engloba todos de forma igual”, prosseguiu Cristiano.
Além de heterogênea, a Educação Física se mostra, cada vez mais, uma profissão de quebra de paradigmas, incluindo todas as pessoas, como ressalta o coordenador de Lazer da Sejel, Almir Kalif, responsável por guiar as aulas de dança nos encontros: “Dança é para todos, educação física é para todos, essa alegria presente aqui também é para todo mundo. Nós lutamos diariamente para levar qualidade de vida para essas pessoas e ver o resultado em cada uma delas no engrandece. Muito feliz por todo esse carinho”.
E todo esforço dos professores de Educação Física é recompensando com os resultados obtidos na qualidade de vida de cada aluno. A aposentada Glória Castro, de 64 anos, sofria de diabetes e hipertensão, males que ficaram no passado. “Minha vida melhorou totalmente. Essas aulas diárias, essa hora que eu gasto todas as manhãs são essenciais. Além de me alegrar, me curou de dessas doenças sérias. E o trabalho deles é parte disso”, disse.
