Depois de um período em alta, o valor da maioria do pescado comercializado nos principais mercados municipais da capital volta a apresentar queda de preço. É o que revela a pesquisa divulgada nesta terça-feira,19, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA).
Segundo o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, “fatores conjunturais, como a redução do poder aquisitivo de algumas famílias, podem ter levado comerciantes a declinar os valores das ofertas do peixe”. Ainda segundo o técnico, esse fenômeno também ocorreu com a cesta básica no mesmo período.
As principais espécies de pescado que apresentaram recuo de preço no mês de agosto são a traíra, com queda na ordem de 17,51%, seguida do aracu, com queda de 17,47%; da pescada gó, 9,94% mais barata; do bagre, que registrou preço 9,89% menor; do peixe-serra, com taxa negativa de 8,09%; do filhote, 6,08% mais barato; da piramutaba, com recuo de 6,05%; do curimatã, que registrou preço 5,09% menor; da corvina, com taxa de -4,30%; da sarda, 3,08% mais em contra; da dourada, com recuo de 1,82%; da gurijuba, mais barata 1,67%; da pescada amarela, com preço 1,66% menor; da pratiqueira, com índice de -1,56%; e do tambaqui, cujo preço caiu 1,02%
Ainda de acordo com o estudo da Secon e do Dieese-PA, o comportamento do preço do pescado comercializado entre o período de janeiro a agosto deste ano também sofreu algumas quedas expressivas, como o do acari, com queda de 23,54%, seguida da pirapema, com queda de 22,29%, do aracu,13,39% mais barato, do mapará, COM taxa negativa de 11,24%, da pescada gó,11,19% mais em conta, do bagre, com taxa de -8,17%, da pratiqueira, mais barata 3,90%, do xaréu, com índice de -2,12%, do filhote, mais barato 1,23% e da dourada, com queda de preço na ordem de 0,92%.