O bairro da Pedreira foi o escolhido para a realização do Fórum Comunitário de Segurança, promovido pelo Programa Aliança Pela Paz, da Prefeitura de Belém, que reuniu lideranças comunitárias e moradores nas dependências da igreja evangélica Assembleia de Deus, situada na rua do Acampamento, nesta segunda-feira, 26.
A iniciativa, em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), é voltada para os moradores da área, membros dos conselhos de segurança (Consegs) e representantes de associações comunitárias que têm interesse em contribuir com a segurança da comunidade. Participaram representantes do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGIM), da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), da Guarda Municipal de Belém (GMB), das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e das Secretarias de Segurança Pública do Estado (Segup) e de Educação (Seduc).
A coordenadora do programa Aliança Pela Paz, Reneé Santos, explicou que a finalidade do Fórum é fomentar a discussão de assuntos pertinentes entre a comunidade, criando um diálogo entre o setor da segurança pública e os moradores do bairro. “Com indicadores da violência, mas fomentando a paz, a gente quer as pessoas sendo protagonistas de paz dentro da cidade de Belém, e que através da troca de informações a gente possa identificar pontos focais de crimes, além de assegurar a garantia de direitos e o combate e a prevenção da violência”.
O trabalho com a articulação efetiva para combater a violência não deve se dar por meio da força, e sim com ações planejadas e práticas, que tenham o envolvimento da comunidade para se encontrar a melhor solução.
O Fórum Comunitário de Segurança na Pedreira é o segundo realizado por meio do programa. Os locais são previamente selecionados por meio de uma análise das equipes envolvidas com a realização do projeto Prefeitura no Bairro, que fazem um diagnóstico de determinadas localidades e buscam soluções de melhorias.
“Esta é mais uma estratégia de aproximação dos órgãos municipais e estaduais, que recebem a demanda do bairro, a exemplo de situações que contribuem para a criminalidade, como um local sem iluminação adequada ou uma rua com falta de saneamento. Então, cabe à Prefeitura de Belém prover aquela melhoria”, explicou a titular do GGIM, Martha Falcoski.
Segundo o presidente da associação de moradores, Luis Edson Monteiro, 59 anos, mais conhecido como Talquinho, o debate de soluções de melhorias para a comunidade vai beneficiar diretamente cerca de 5 mil pessoas. “Conseguir reunir todos estes representantes para ouvir os anseios da população e buscar melhorias é sensacional, porém a população deveria se atentar mais e se fazer presente, de verdade. Nós moramos em uma área que tem um índice alto de criminalidade, e as discussões sobre as melhorias são fundamentais para a gente, não somente da segurança, mas como um todo”, destacou.
