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Dia do Assistente Social reconhece o trabalho do profissional que transforma vidas

Foto: Tássia Barros - Comus
Dia do Assistente Social reconhece o trabalho do profissional que transforma vidas
Dia do Assistente Social reconhece o trabalho do profissional que transforma vidas
Dia do Assistente Social reconhece o trabalho do profissional que transforma vidas

A assistente social Vanja Pinto trabalha há dez anos no Creas Comércio, da Funpapa: “Eu amo o que faço. Ser assistente social é um trabalho muito gratificante”.

O comprometimento com a defesa dos direitos da população faz de Vanja Pinto, 59, uma apaixonada pela profissão que escolheu seguir: o Serviço Social. Formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) há 35 anos, a profissional põe um sorriso no rosto toda vez que fala da carreira. “Eu amo o que faço. Ser assistente social é um trabalho muito gratificante”, afirma.

No trabalho de Vanja, desenvolvido há dez anos no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do Comércio, da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), sobram dedicação, amor e responsabilidade em cada atividade da profissão que, como em todas as outras carreiras, tem suas particularidades. "A pessoa em situação de rua, por exemplo, é a demanda mais fragilizada e que exige uma atenção maior, assim como situações com crianças e adolescentes. Então, a cada dia precisamos nos fortalecer para ouvi-los e orientá-los da melhor forma possível”, conta.

“Sou muito grata à Funpapa por ter contribuído todos esses anos para realização do meu trabalho. São 30 anos de Serviço Social na instituição e de histórias vividas”, diz a profissional. “Como assistente social, tenho o compromisso de estar bem para proporcionar à população, que busca nossos serviços, possibilidades de mudança de vida”, completa. Ela explica que a demanda em busca de orientação e atendimento com o assistente social pode ser espontânea ou encaminhada de qualquer unidade assistencial.

Atendimento - Dedicação. Esse é o esforço que representa o atendimento assistencial de Marivalda Rodrigues, 69, que frequenta o Creas do Comércio. Marivalda e a neta de 14 anos, que estava em situação de risco, foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para o acompanhamento com as profissionais de assistência social e psicologia do centro.

“Frequentamos o Creas há um ano. Não sabia que o apoio de uma assistente social poderia mudar tanto a vida de uma pessoa, principalmente em momentos de fragilidade”, afirma, emocionada, Marivalda. “Hoje eu posso dizer que tivemos retorno deste serviço. É uma maravilha saber que temos esses profissionais à nossa disposição. Sempre fomos muito bem recebidas pela equipe. Só tenho a agradecer pelas orientações”.

Data - O dia do Assistente Social surgiu a partir da aprovação da Lei Federal nº 3.252, de 27 de agosto de 1957, a partir do Decreto Federal nº 994, de 15 de maio de 1962, que regulamenta e oficializa a profissão no Brasil.

Em Belém, a Fundação Papa João XXIII (Funpapa), responsável pela política de assistência social no município, desenvolve atividades de amparo e proteção de populações que vivem em situação de risco pessoal e social causada pela pobreza.

Atualmente, a Funpapa mantém de 90 assistentes sociais atuando nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Espaços de Acolhimentos para População Adulta de Rua, identificando as necessidades da população e encaminhando os casos para os serviços e benefícios do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

De acordo com a presidente da Funpapa, Adriana Azevedo, o Serviço Social é uma profissão que vem se transformando, ao longo dos anos, “para contribuir não só no combate à desigualdade, mas também na construção de uma sociedade justa e igualitária”.

“O assistente social é um profissional capacitado e comprometido em buscar caminhos para a garantia dos direitos daqueles que estão em situação de vulnerabilidades das mais diferentes formas. É requisito deste profissional ver os usuários na sua integralidade, sempre buscando a promoção social e humana de todos aqueles que buscam os serviços dentro da política de assistência”, diz a gestora. “Como assistente social, agradeço e parabenizo todos os meus colegas de profissão que executam seu trabalho com amor e respeito”.

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