Quase 30 mil pessoas foram atendidas no Hospital Geral de Mosqueiro (HGM), segundo dados disponibilizados pelo setor de estatística do hospital, entre os meses de janeiro e abril deste ano. Situado no bairro da Vila, o HGM passou por uma reforma estrutural com investimento em novos espaços e mobiliários, sendo entregue à população em outubro do ano passado, e, realizando em média, sete mil atendimentos por mês. A unidade é a principal referência de urgência e emergência de baixa e média complexidade na ilha, inclusive para atendimento obstétrico.
O hospital conta com quatro clínicos na porta de entrada, pediatra, ultrassonografista, além dos obstetras, que inclusive, realizam diariamente partos cesárea e normal. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) ressalta, ainda, que somente neste ano já contabilizou mais de 100 partos. Larissa Rayssa Andrade, 25, está nessa estatística, já que teve o segundo filho no HGM de Mosqueiro. Com um parto cesárea, ela aproveitou para destacar os serviços oferecidos no hospital. “Há quase sete anos tive meu primeiro filho aqui, e o atendimento não foi tão bom quanto agora, onde estamos sendo, o tempo inteiro, avaliadas por uma equipe atenciosa, que faz toda a diferença”, disse.
Jucilene Saldanha, 30, passou três horas em trabalho de parto, e conta que quando chegou ao hospital de Mosqueiro, foi acolhida e encaminhada à sala de pré-parto, onde as mães aguardam pelo período completo de dilatação do colo do útero. “Foi tudo muito rápido, e depois do parto nós viemos para a enfermaria, onde desde então nós recebendo todo o atendimento necessário”.
Há 45 anos trabalhando no serviço de urgência e emergência, o médico clínico geral Fernando Bastos, explica sobre o perfil dos atendimentos que são realizados com mais frequência no HGM. “Processo gastrointestinal, respiratório, alterações metabólicas no que diz respeito à diabetes, hipertensão e outras patologias da terceira idade”, pontuou, ressaltando ainda o que institui o protocolo de urgência e emergência na região. “O protocolo de toda urgência do Pará é que o paciente que procura a urgência saia confortável, com efeito desejado que ele precisava. O HGM não deixa a desejar no atendimento e o paciente sai satisfeito. São raríssimos os casos de internação e transferências”.
Um dos casos pontuados pelo médico foi o da dona de casa Diana Cristina Leão, 54, que estava recebendo alta de um atendimento realizado por crise no trato digestivo. “O desconforto já aliviou após ter sido medicada, mas sei que vou precisar procurar um especialista”, finalizou a paciente.
Para as férias do mês de julho, o Departamento de Urgência e Emergência do município já está realizando o planejamento de intensificações de serviços no hospital, para deixar os moradores e turistas da ilha com retaguarda maior no que diz respeito aos serviços de saúde da área de urgência e emergência.
