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Moradores sensibilizam alunos sobre a importância de cuidar do ambiente em que vivem

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Moradores sensibilizam alunos sobre a importância de cuidar do ambiente em que vivem
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Durante a aula, os alunos da quinta série foram surpreendidos pela chegada dos visitantes que falaram da importância de cuidar do lugar onde moram.

Cerca de 20 moradores dos bairros da Condor, Cremação e do Jurunas participaram de uma ação para sensibilizar alunos da Escola Estadual Antônia Paes, localizada na travessa Padre Eutíquio, bem ao lado do canal da travessa Quintino Bocaiúva, onde atualmente existe um ponto crítico de despejo criminoso de lixo e entulho, sobre a importância de cuidar do ambiente em que vivemos.  A programação, realizada na tarde desta segunda-feira, 20, fez parte das atividades do curso de Agente Ambiental e Sanitário, que está qualificando os próprios moradores da área para que possam atuar na defesa e preservação ambiental das áreas onde vivem.

Durante a aula, os alunos da quinta série foram surpreendidos pela chegada dos visitantes que falaram da importância de cuidar do lugar onde moram, principalmente com relação ao despejo do lixo. Bastante atento, o estudante Adenilson Lopes Monteiro, de 11 anos, defendeu: “Tem que ter a cidade limpa”, e disse que sabe de alguns riscos que o lixo e o entulho despejados em lugar errado podem causar. “Eu já furei meu pé em um prego que estava no chão, perto de uma obra. Tava no lugar errado”, contou o menino.

Aluna do curso de Agente Ambiental e Sanitário, a jovem Elian Alves, de 25 anos, está desempregada e na mobilização na Escola Antônia Paes, disse que o aprendizado da turma está mudando a rotina da família dela. “Antes, na hora do banho, ficava tudo ligado, torneira, chuveiro, eu não tinha preocupação. Agora, não, eu desligo quando não está usando, eu já tenho essa atitude de mudar”, relatou a aluna, que fez questão de levar tudo o que está aprendendo para casa e também para a comunidade. “A gente vê na televisão lugares onde não tem água, ou é água suja o que tem para as pessoas e aqui a gente desperdiça. Eu aprendi a ter mais consciência e tudo o que aprendo divido com meu filho”, destacou Elian que na ação, teve a presença do filho, aluno da escola, como motivador para a participação dela.

O trabalho de reciclagem chamou a atenção do aluno Lucas Gabriel Neves da Cruz, de 10 anos, que afirmou que em casa, a família dele já tem algumas iniciativas de reaproveitamento de materiais que antes iam para o lixo. “A garrafa pet, a gente não joga no lixo, faz reciclagem. Faz ‘negócio’ de guardar lápis, coisas”, relatou o menino que também disse já ter sofrido acidente na rua por conta do despejo de lixo na via pública. “Eu me cortei com espinha de peixe. Ficou doendo”, lembrou.

Para a professora da turma, Rosi Cunha, a iniciativa de envolver os moradores no trabalho de aprendizado e também na sensibilização da comunidade é fundamental para mudar a realidade da área. “Informação é sempre bom, esse trabalho de formiguinha é importante porque essa área tem muito esse problema (de despejo irregular de lixo e entulho)”, lamentou a professora. Segundo ela, várias ações já foram desenvolvidas, mas o lixão ao lado da escola, às margens do canal da Quintino é um problema crônico e merece o envolvimento de toda a comunidade, como ocorre com o curso de Agente Ambiental realizado para os moradores.

Foi atraída pela curiosidade que a moradora Rosiane Moraes, de 23 anos, chegou ao curso de Agente Ambiental e Sanitário. Mas as aulas sobre as consequências do despejo de lixo na rua sensibilizaram a jovem. “Eu jogava lixo na rua sem o menor problema. Agora, eu entendo que não pode, pois causa doenças, alagamento, poluição e, em casa, eu oriento: tem que por no saquinho, colocar na frente de casa na hora que o lixeiro passa”, explicou ela durante a ação do curso na escola Antônia Paes.

Ações ambientais – O curso de Agente Ambiental e Sanitário faz parte das ações ambientais desenvolvidas pela Prefeitura de Belém nas áreas atendidas com as obras de macrodrenagem e urbanização, dentro do Programa de Saneamento da Bacia da estrada Nova, realizado pelo Sanear Belém. As comunidades também vão receber campanhas e mobilizações para sensibilizar os moradores sobre a preservação da área, principalmente após a conclusão das obras que deverão transformar a paisagem e proporcionar mais saúde, melhor mobilidade e valorização dos espaços.

 

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