Cerca de 60 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores de ambulâncias  do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Belém, participaram do curso prático de Atendimento Pré-Hospitalar, realizado neste sábado, 20,na Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Pará (Asalp). Realizado pela Prefeitura de Belém, através do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o curso foi ministrado em oito estações práticas, dentre elas, vias aéreas, estricação rápida, manuseio de maca a vácuo, paciente sentado e imobilização completa em prancha.
De acordo com a coordenadora do Samu Belém, Laudiomar Mendes, o curso teve início em agosto para nível médio, com técnicos de enfermagem e condutores de ambulância, e para o nível avançado, com médicos e enfermeiros. “Estamos realizando a parte prática para os profissionais que não puderam participar anteriormente. Além disso, tivemos médicos e condutores novos e profissionais que tiveram a necessidade de refazer a prática. Com isso, completamos a etapa iniciada em agosto”.
Na visão da médica e instrutora Ângela Guimarães cada profissional tem sua importância e faz com que o trabalho em equipe realize um atendimento cada vez melhor à população. “O Samu trabalha em equipe, portanto, dentro de cada subgrupo temos condutor, médico, enfermeiro e técnico, cada um para fazer a sua função dentro de um todo. Quem trabalha em ambulância sabe que não existe médico sem condutor ou enfermeiro sem técnico”.
Há 18 anos Luiz Heleno trabalha como condutor de ambulâncias e também atua como instrutor do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu. Para ele esses treinamentos têm a função de capacitar os profissionais da área da saúde para que possam atuar no serviço de urgência e emergência, mas com a vertente para o atendimento pré-hospitalar. “É aqui que nós aprendemos a transportar o paciente sem causar danos, atender o paciente vítima de trauma ou politraumatizado no meio da rua, a utilizar prancha longa e colar cervical e, assim, aumentar a sobrevida do paciente, independentemente da situação em que ele esteja, até que possa chegar ao hospital com condições de sair daquele quadro de gravidade”, explica.
 
                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                                     
                                                     
                                                    