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Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene

Foto: Beto Rufino
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene
Selo certifica pontos de venda de açaí que cumprem normas de higiene

Hoje o “Açaí do Edson” é uma referência e atrai dezenas de consumidores diariamente.

Afixado com destaque na vitrine do ponto “Açaí Nativo”, o selo de qualidade “Açaí Bom” é exibido com orgulho pelo proprietário, Sidney Lobato. O selo foi conquistado com o empenho de Sidney e toda a sua equipe. Antes de abrir o negócio, ele buscou a Casa do Açaí para aprender a manipular corretamente o fruto. “Nós já iniciamos nosso trabalho conforme a legislação determina. Nossos clientes gostam. Estamos aqui há dois anos e a cada dia a clientela está crescendo mais e procuramos dar um açaí branqueado, livre de contaminação. Não temos reclamação”, afirma.

O "Açaí Nativo" está entre os 145 estabelecimentos que possuem atualmente o selo de qualidade "Açaí Bom", criado pela Prefeitura Municipal de Belém em 2015, na primeira gestão do prefeito Zenaldo Coutinho, com o objetivo de sinalizar para o consumidor os pontos vistoriados pela Vigilância Sanitária, que possuem licença de funcionamento e cumprem as normas higiênico-sanitárias exigidas pelo Decreto Estadual 326.

O estabelecimento de Lobato também está classificado entre os onze melhores pontos de açaí da capital e que receberão o selo do açaí na versão Ouro, uma edição limitada para os batedores que controlam a qualidade do seu produto e possuem laudo satisfatório da Vigilância Sanitária.

“Com certeza esse selo é importantíssimo porque é um reconhecimento da própria Vigilância Sanitária de Belém pela seriedade com que é feito o trabalho aqui nesse ponto de açaí. Isso é importante porque os nossos clientes vêm aqui ver o selo e sabem que a gente tem um trabalho sério e é fiscalizado. Na parede temos todos os laudos da Vigilância Sanitária”, destaca o proprietário.

O empenho do empresário é ratificado pelo consumidor Carlos Alberto Silva, que há um ano e meio só consome o açaí do ponto do seu Lobato. Para ele, o investimento é fundamental para atrair o consumidor de forma segura, principalmente em relação à saúde. “Aqui a gente vê que é uma empresa que está oferecendo qualidade na produção do açaí e na qualidade do sabor, com relação à limpeza, tudo. É válido que a gente retorne, compre e mande o produto para nossos parentes que estão fora da nossa cidade. O selo de qualidade é uma segurança para a própria saúde dos consumidores”, afirma o consumidor, que compra açaí para a família inteira no estabelecimento.

De acordo com Camila Miranda, gerente da Casa do Açaí, a vigilância sanitária acompanha os estabelecimentos que possuem o selo de qualidade, que são aqueles que têm uma visibilidade maior e precisam estar totalmente dentro do padrão. “O selo de qualidade veio pra direcionar a população para os melhores batedores de açaí. Infelizmente tivemos uma queda no selo, porque vimos que, como em qualquer outro negócio, a pessoa alcançou o objetivo e relaxou. Mas é importante destacar que para manter a qualidade do ponto e do açaí o trabalho tem que ser de interesse primeiramente do batedor, em ser honesto e cumprir as normas. Já está provado que o estabelecimento que tem selo vende mais porque o selo já é uma referência e leva o consumidor a comprar no local que tem o selo”, reforça Camila. 

Um estabelecimento que recebe o selo da Vigilância Sanitária e da Casa do Açaí passa a receber visitas surpresas necessárias para que se garanta a qualidade do serviço. “Fazemos as coletas para análise dos produtos do açaí, que são enviadas para o Laboratório Central (Lacen, da Secretaria de Estado de Saúde Pública), que de 15 a 20 dias libera o laudo. Após a nossa análise, se algo estiver inadequado conversamos com o batedor para que ele se adeque. Avaliamos se possui amido, que é a mistura mais comum, e como estão as salmonelas e coliformes fecais”, explica Camila.

Qualidade - No ponto “Açaí do Edson”, o consumidor João Monteiro da Costa faz questão de mostrar que conhece e valoriza o selo “Açaí Bom”. “O açaí daqui é muito bom por causa do sabor diferente. Eu poderia dizer que é por causa do fruto, mas eu acho que é por causa da qualidade com que eles trabalham. A gente tem ouvido falar desse selo e procura comprar sempre onde ele tem, até por causa da questão da saúde. É que você tem segurança de comprar um produto bom, que não tem risco de adoecer e confirma que o produto é feito com qualidade”, afirma.

Para o proprietário, Edson Calandrine, que há mais de 30 anos trabalha com açaí no bairro da Pedreira, é uma grande responsabilidade trabalhar com um dos frutos mais consumidos pela população local, por isso ele não relaxa na qualidade e na higiene. Edson também está entre os batedores que receberão o selo Ouro do “Açaí Bom”. “Procurei ter o selo porque é importante ter. Os fiscais da Vigilância Sanitária vieram aqui comigo e foram me dando o passo a passo para eu adquirir esse selo, como a manipulação, importância da limpeza, e fazer o curso para me capacitar. Aprendi muita coisa importante para manter a saúde, dar bem-estar para o cliente”, conta.

Edson investiu cerca de R$ 25 mil no maquinário e na reforma do ponto até chegar ao padrão proposto pela vigilância. Hoje o “Açaí do Edson” é uma referência e atrai dezenas de consumidores diariamente.

Para adquirir o selo, os batedores devem procurar a Casa do Açaí, localizada na travessa do Chaco, 1490, entre a avenida Duque de Caxias e a travessa Visconde de Inhaúma, de 8h às 17h. Informações podem ser obtidas pelo telefone (91) 3236-1138.

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