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Programação alerta sobre violência contra a mulher

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Programação alerta sobre violência contra a mulher
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Programação alerta sobre violência contra a mulher

A Casa da Mulher promoveu um bate-papo com usuárias em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher.

A violência contra a mulher ocorre de diversas formas, podendo ser física, psicológica, sexual, ou moral. “Qualquer tipo de agressão precisa ser quebrada. Nós, mulheres, temos nosso lugar dentro da sociedade e não podemos nos calar diante de situações de dor, de constrangimento, de danos físicos, morais ou psicológicos”, comentou a assistente social Glória Oliveira, na manhã desta segunda-feira, 26, durante um bate-papo com usuárias da Casa da Mulher, em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher, celebrado no domingo, 25.

Em Belém, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que utiliza como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), somente no ano de 2016 foram notificados 1.973 casos de violência contra mulheres residentes na capital e, em 2017, um total de 622. Apesar da redução nos números, Maísa Gomes, coordenadora da referência técnica da Prevenção de Violência e Acidentes da Sesma, alerta para as situações que não são notificadas pela área da saúde. “Esses números são referentes às notificações da saúde, mas não podemos esquecer que as mulheres também buscam outros mecanismos de ajuda, ou seja, outros serviços que não se restringem somente à saúde. As mulheres procuram esses outros meios também, como, por exemplo, a segurança pública e nesse caso não recebemos notificações”, explica.

Na relação vítima x agressor foram registrados 592 casos de violência praticados por ex-companheiros em 2016, seguido por cônjuge, com 538. A residência ainda é o local com maior índice de ocorrências, com 2.496 casos notificados no ano retrasado e 895 em 2017.

“Hoje em dia temos muitas informações que nos dão forças para denunciar e reivindicar os nossos direitos. A Lei Maria da Penha e a Nova Lei de Importunação Sexual que pune assédio nas ruas estão presentes em nossa defesa e vem ao encontro dos anseios da população”, diz a psicóloga da Casa da Mulher, Lucicleide Santiago.

 “A conversa foi muito esclarecedora porque me fez compreender algumas situações que estão no nosso dia a dia e que, muitas vezes, não entendemos que se trata de violência”, comentou uma usuária da Casa da Mulher.

Especialidade – Após o bate-papo, a Casa da Mulher ofereceu às usuárias tratamentos gratuitos de rejuvenescimento facial como forma de valorização às mulheres. Enquanto aguardava o atendimento, a doméstica Maria José da Silva, 61 anos, aproveitou o serviço. “É a primeira vez que faço um tratamento assim e estou ansiosa para ver como minha pele vai ficar”.

A Casa da Mulher atende mulheres encaminhadas, via regulação, pelas unidades de saúde, que já passaram por consultas com o médico e que apresentem alterações no colo do útero ou nas mamas. Também possui atendimento voltado para mulheres vítimas de violência, gravidez de risco e que precisem de orientação para o planejamento familiar. Funciona de segunda à sexta-feira, das 07h às 19h, na travessa Bom Jardim, 370, Cidade Velha.

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