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Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém

Foto: João Gomes / COMUS
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém
Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas em Belém

Em residências onde já existem pessoas com suspeita de infecção e com a presença de grande quantidade de mosquitos, também é aplicado o inseticida.

Todos os dias os agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) estão nas ruas, de casa em casa, verificando e combatendo focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zyca. Nesta semana, as ações das equipes foram intensificadas em alguns bairros da capital que apresentaram aumento de casos sugestivos para as doenças. Dentre os bairros estão Telégrafo, Cidade Velha, Marambaia, Canudos, Terra Firme, Tapanã e Águas  Lindas.

Os bairros da Cidade Velha e do Comércio receberam a intensificação do combate, desde quarta-feira, 23, com mais de 23 agentes que visitaram residências, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para eliminar focos do mosquito e orientar a população de como combater a proliferação do transmissor de doenças. “Nós estamos intensificando as ações de controle nos bairros que apresentaram maior índice de infestação recentemente. Aqui na Cidade Velha, nos quarteirões trabalhados já foram identificados cerca de 20 casos de infecção pelo Aedes. Por isso, concentramos um maior número de agentes para intensificar as visitas”, explica David Rosário, coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Sesma.

No ano passado, o Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS) da Sesma confirmou 95 casos de Dengue, cinco casos de Zika vírus e 3.067 casos de febre Chikungunya.

David também alerta que a população precisa ajudar no combate ao mosquito e facilitar a vista dos agentes. “A recusa à entrada do agente para vistoriar é muito grande, chega a 40%. Isso prejudica o combate ao mosquito, porque muitas vezes na casa que não foi permitida nossa entrada, tem foco e mosquito infectando os moradores e a vizinhança”, alerta o coordenador.  

Na casa onde a empregada doméstica Lúcia do Socorro trabalha, os agentes de endemias encontraram vários focos do Aedes, um deles era em uma poça de água da chuva que estava acumulada na varanda. Na casa também havia uma pessoa com sintomas suspeitos da Chikungunya, como dor de cabeça, febre alta e manchas no corpo. “No final do ano passado eles verificaram toda a casa, agora acharam esse foco novamente. Por isso, é  importante a visita deles. Eu nem imaginava que essa água estava empossada aí e serviriam para os mosquitos”, afirmou Lucia.

Durante a inspeção, os agentes verificam todos os locais e recipientes que possam acumular água e aplicam o larvicida onde encontram os focos. Em residências onde já existem pessoas com suspeita de infecção e com a presença de grande quantidade de mosquitos, também é aplicado o inseticida, e posteriormente, enviada uma equipe para coletar sangue da pessoa e confirmar o diagnóstico por exame laboratorial.

Além de eliminar os focos, os agentes passam orientações para que a população ajude na prevenção e combate ao mosquito. “Nós orientamos que uma vez por semana, as pessoas verifiquem nas suas residências recipientes e locais que possam acumular água e ser um criadouro do mosquito, como baldes, cisternas, caixas d’água, tampas”, orienta o coordenador do Programa de Controle de Endemias da Sesma, Jovelino Aguiar. 

Qualquer pessoa que identifique focos do mosquito, grande quantidade de mosquitos ou casos suspeitos de Dengue, Zika e Chikungunya, pode ligar para o Disque Endemias (91) 3184.6128 e solicitar uma visita do agente de endemias.

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