Representantes das Prefeituras de Belém e Ananindeua e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) visitaram, na manhã desta segunda-feira, 18, o aterro sanitário de Marituba. O grupo avaliou a capacidade de recebimento de resíduos produzidos pelos municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). Os técnicos terão uma semana para apresentar aos prefeitos um relatório com o resultado da visita.
A vistoria no aterro foi sugerida pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, em reunião no Palácio Antônio Lemos no último dia 13. O prefeito apresentou ainda proposta para formação de um consórcio metropolitano com a finalidade de encontrar soluções para destinação do lixo produzido nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.
A empresa Guamá Tratamento de Resíduos, que opera o aterro de Marituba, já comunicou que não tem capacidade para continuar as operações de recebimento e tratamento do lixo e que encerraria suas atividades a partir do dia 31 de maio.
“Na última audiência em Belém ficou acertado que as prefeituras envolvidas visitariam o aterro para verificar de perto a situação da célula que foi liberada pela Semas e de como está sendo feita a ampliação, pois precisamos saber quais as dificuldades e tentar encontrar uma solução para a problemática do lixo”, declarou o secretário municipal de saneamento de Belém, Cláudio Mercês.
Em dezembro de 2018 a empresa Guamá recebeu da Semas licença para implantar uma nova célula de tratamento no aterro, que ampliaria sua capacidade para continuar recebendo resíduos. “Temos três municípios envolvidos e que necessitam de uma explicação. A finalidade é de encontrar soluções para destinação do lixo produzido nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba”, declarou o secretário de urbanismo de Ananindeua, Augusto Soares.
Os três municípios produzem em torno de 1.500 toneladas de lixo domiciliar por dia. Desde 2015 esses resíduos são destinados para o aterro sanitário em Marituba, único licenciado ambientalmente, e que teve no final de 2018 licença concedida pelo governo do Estado para ampliação da área de recebimento do lixo.