A manhã desta quinta-feira, 21, foi agitada para os frequentadores da praça Brasil, no bairro do Umarizal. A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Esporte Juventude e Lazer (Sejel), em parceria com a Associação Amigos da Praça Brasil, promoveu o Aulão de Carnaval, na qual saúde e diversão estavam juntas.
Com muito bom humor e disposição, às 7 horas o professor e coordenador das atividades da Academia ao Ar Livre da Sejel, Almir Kalif, assumiu o comando das atividades com os quase 300 alunos, de diversas idades, que foram se exercitar trajando fantasias e acessórios divertidos, ao som de músicas carnavalescas e paraenses.
Há seis anos a Academia ao Ar Livre atende quase 2.500 alunos por mês nos espaços públicos, levando bem-estar para a comunidade. “Foi um projeto que criamos na gestão do prefeito Zenaldo Coutinho, unindo saúde e lazer para quem frequenta as Academias ao Ar Livre, trazendo qualidade de vida para todos”, explica o professor.
A aposentada Iracema de Jesus, de 75 anos, mora no Rio de Janeiro, mas toda vez que vem a Belém não perde uma aula na praça. “Eu cheguei às 6h30 na praça. Sempre que dá eu venho, gosto muito de participar. É muita animação e energia”, conta a aposentada.
O público é diversificado, atingindo várias idades. Fernanda Santana, de 30 anos, participa desde junho de 2017 e avalia positivamente a iniciativa da Prefeitura de Belém. “Eu acho super válida essa programação, porque a maioria das pessoas é da terceira idade e elas ficam em casa, sedentárias. Aí chegam aqui, fazem amizades, se exercitam e tudo isso ainda é gratuito”, comenta a jovem. “Aqui a gente vê que não tem discriminação, todas as idades estão participando, interagindo com todos os públicos”, completa.
Aos 79 anos, o aposentado Joaquim Airton, chamado carinhosamente de Joca, está há três anos e meio acompanhando as aulas e encontrou um meio de distração e lazer: “Frequentando aqui a cabeça fica mais fria. Ficar em casa deitado não dá, por isso que eu acho legal e é uma maravilha. Lembrando que quem pratica esse tipo de educação física vive mais”.