Instituições de ensino e pesquisa e órgãos ligados ao setor do meio ambiente, reuniram na tarde desta quinta-feira, 6, no Palácio Antonio Lemos, na segunda reunião do grupo de trabalho sobre o destino do lixo na Região Metropolitana de Belém. Participaram do encontro representantes da Universidade Federal do Pará (Pará), por meio da Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa (Fadesp), Instituto Federal do Pará (Ifpa) e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
O encontro é uma iniciativa da Prefeitura de Belém com o objetivo de buscar soluções para o problema do descarte do lixo nos municípios da RMB. O debate se concentrou na definição de um cronograma de ações, onde cada instituição estuda a possibilidade de participar da construção de uma possível solução para o problema do lixo. “Esta fase do encontro é para traçar as estratégias, reunir forças e verificar de que forma cada um pode contribuir. A intenção hoje não é a de sairmos daqui já com uma solução definida, pois sabemos que é um assunto muito complexo. Queremos encontrar caminhos que possam contribuir nessa busca, por isso reitero o nosso pedido de apoio a todas as instituições de ensino que atenderam ao nosso convite”, ressaltou o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
O geólogo Almir Costa, da CPRM, manifestou o interesse em poder colaborar com as discussões do grupo de trabalho. “Aceitamos o convite para participar dessa discussão sabendo da importância deste debate para a sociedade”, comentou Almir. “Estamos aqui para somar com o grupo de trabalho e também colaborar em outros projetos que forem necessários”, completou.
Otoni Figueiredo, diretor do IFPA, também se colocou à disposição da Prefeitura para discutir a questão. “É uma satisfação para nós, como instituição de ensino, poder participar das discussões. Aqui o objetivo é o mesmo para todos, pois queremos uma cidade limpa e, para isso será preciso encontrar uma solução para o problema da destinação do lixo”, disse.
Representando a Fadesp, os pesquisadores Mário Russo e Neyson Mendonça, ressaltaram a necessidade de se encontrar uma solução imediata para o problema. "O período de quatro meses é muito curto, por isso não podemos perder tempo“, disse Russo. “Precisamos caminhar, trocar conhecimentos e aperfeiçoar o processo. Como instituição de ensino, temos muito a colaborar nesse debate”, completou Neyson. O grupo de trabalho volta a se reunir na próxima semana.
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