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Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba

Foto: Fernando Sette - Comus
Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba
Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba
Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba
Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba
Quinze quilômetros de litoral atraem visitantes para ilha de Cotijuba

Ainda do porto Poeta Antônio Tavernard, onde desembarcam os visitantes, é possível ver a história da ilha Cotijuba eternizada nas ruínas do prédio onde funcionou o educandário Nogueira de Farias

A chegada em Cotijuba já revela o quanto a ilha é repleta de história. Ainda do porto Poeta Antônio Tavernard, onde desembarcam os visitantes, é possível ver a história da ilha eternizada pelas ruínas do prédio onde funcionou o educandário Nogueira de Farias, que é uma das atrações turísticas do local. A poucos minutos do centro histórico estão os mais de 15 quilômetros de litoral divididos em dez praias.

A moradora Diana Bentes conta que a mãe dela trabalhou no educandário. “Minha mãe trabalhou nesse prédio, quando tinha 14 anos. Ela conta várias histórias, que eu gosto muito de ouvir. Toda vez que eu olho para as ruínas nem acredito que é um marco na história ainda próximo. Não consigo sair daqui, vou a Belém, mas não fico mais que um dia. Eu amo esse lugar, aqui está a minha história”, contou.

História - Os primeiros moradores da ilha, os índios Tupinambás, foram os que escolheram o nome Cotijuba, por significar trilha dourada. Na língua tupi guarani significa caminho dourado (coti = trilha, caminho; e juba = amarelo ou dourado), em alusão aos reflexos da lua nos caminhos arenosos no interior da ilha. 

Observando a ilha também pode se atribuir o nome às águas barrentas das baías do Marajó e Guajará, que banham o lugar. Quando tocadas pelos raios do sol, elas brilham, formando uma trilha de mar dourada, que apaixona a todos.

Praias - Atualmente, mais urbanizada, a ilha tem uma organização bem simples. A primeira rua, Magalhães Barata, é formada por paralelepípedos e estrada de terra batida que levam os visitantes por, aproximadamente 9 quilômetros, até à praia do Vai Quem Quer, a mais procurada pelos turistas. O balneário tem uma paisagem de pedras e areia fina que, junto com a água do rio, encantam a quem os vê.

É o caso do frequentador Marcelo Borges, de 48 anos, que é tão apaixonado por Cotijuba que comprou uma casa na ilha. “Gosto tanto daqui que comprei uma casa pertinho da praia. Trago os amigos e familiares, apresento o lugar, todos ficam admirados e não tem quem não goste”, contou. 

Às outras praias - do Farol, Saudade, Flecheira, Funda e Amor - é possível ir andando, do centro histórico da ilha, em caminhadas que variam de 10 a 20 minutos. Perto das praias existem pousadas, restaurantes, bares, padaria, mercadinhos, hospital, campo de futebol, e pequenas áreas descampadas de onde é possível contemplar o rio, que é tão imenso, que mais parece mar.

Turismo de Base Comunitária - A Prefeitura de Belém, por meio da Coordenadoria Municipal de Turismo de Belém (Belemtur), em parceria com o programa Eco Museu da Amazônia, da Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorf Moreira (Funbosque), levou para a ilha de Cotijuba o projeto chamado Turismo de Base Comunitária, que capacitou membros das comunidades Fazendinha e Poção. 

A ideia do projeto é promover um turismo mais justo na ilha, que coloque a população local como protagonista em todas as etapas, como planejamento, implementação e monitoramento, levando em consideração a sustentabilidade social e ambiental das atividades turísticas, gerando empregabilidade e renda para a própria comunidade.

O turismólogo da Belemtur, João Gabriel Pinheiro, explica que o Roteiro Patrimonial de Visitação foi criado para incluir a comunidade no turismo que é desenvolvido na ilha. “É um roteiro de turismo desenvolvido nas comunidades da Fazendinha e Poção. O roteiro perpassa as duas comunidades em 16 pontos de visitação, que são formados por artesãos, patrimônio histórico natural, praias, casa de farinha, dentre outras riquezas dessas duas comunidades”, explicou.

O projeto atende até 30 pessoas, por grupo, e o valor do pacote é fechado de acordo com o que for conversado com o guia turístico, que é membro da própria comunidade. O contato é feito pelo telefone (91) 98438-4567.

Conheça algumas pousadas localizadas na ilha de Cotijuba

 

Pousada Tapejara Sol & Lua

Facebook: @tapejarasolelua

Localização: praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 99985-413

 

 Pousada Palmeirinha

Endereço: avenida Magalhães Barata, s/n, praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 98157-5797

 

Pousada Rai

Endereço: avenida Magalhães Barata, s/n, praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 98816-7450

 

Pousada e Restaurante Sabor da Ilha

Endereço: avenida Magalhães Barata s/n, praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 98868-5319

 

M.R. Pousada, Bar e Restaurante

Endereço: avenida Magalhães Barata s/n, praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 99256-6078

 

Restaurante e Pousada Marajó

Endereço: rua Magalhães Barata, s/n, praia do Vai Quem Quer

Telefone: (91) 99919 5467

 

Pousada Rios

Endereço: rua do Farol, 190, praia do Farol

Telefones: (91) 3617-1244/ 99914 8251

 

Pousada & Restaurante Farol

Endereço: rua do Farol, 44, praia do Farol

Telefones: (91) 36171191/ 36171169 / 99276 9590

Facebook / Instagram: @barpousadaerestaurantefarol

 

Pousada Elisa Maria

Endereço: rua do farol, 46, praia do Farol

Telefones: (91) 3617-1120/ 3227-5917

 

Bar e Pousada Matapi

Endereço: rua do farol, s/n, praia do Farol

Telefones: (91) 3617-1172

 

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