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Escola Bosque encerra Semana do Folclore com exposição sobre lenda da boiúna

Foto: João Gomes / COMUS
Escola Bosque encerra Semana do Folclore com exposição sobre lenda da boiúna
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Escola Bosque encerra Semana do Folclore com exposição sobre lenda da boiúna
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Escola Bosque encerra Semana do Folclore com exposição sobre lenda da boiúna
Escola Bosque encerra Semana do Folclore com exposição sobre lenda da boiúna

A Escola Bosque promoveu o encerramento da Semana do Folclore, nesta sexta-feira, 23

Com uma programação diversificada em alusão ao Dia do Folclore, comemorado no último dia 22 de agosto, a Escola Bosque, referência em educação ambiental, encerrou nesta sexta-feira, 23, a Semana do Folclore, com exposição de redações e desenhos dos alunos do 3º ano e da turma do Bem-te-vi, sobre a lenda da boiúna, uma das mais conhecidas do folclore amazônico. Houve também outras atividades simultâneas de contação de história, exibição de filme, brincadeiras de rodas e oficinas.

Quando Arley Matias, de 9 anos, escutou pela primeira vez a história da boiúna, a cobra escura capaz de virar as embarcações nos rios da Amazônia, se lembrou do filme “Anaconda”. 

“Não sabia que aqui tinha uma história igual a do filme da ‘Anaconda’. Só que no filme, a anaconda tem dente e a boiúna é uma cobra banguela, com venta de fogo e olhos de sol. Ela consegue engolir um boi sem mastigar, vive nas profundezas dos rios da Amazônia e quando aparece, é capaz de virar as embarcações”, conta entusiasmado. Arley foi um dos alunos que teve redação e desenho expostos na entrada da escola.

Educação ambiental - “Somos referência em educação ambiental e toda a programação da Semana do Folclore também foi desenvolvida nesse contexto. Os professores, em sala de aula, trabalharam a contação de história das principais lendas da Amazônia, como a do boto, do pirarucu, da vitória-régia e da boiúna, que foi a que mais chamou a atenção dos alunos”, explicou Marilson Monteiro, coordenador da Semana do Folclore.

“Minha avó me contou a história da matinta pereira, mas eu não conhecia a da boiúna, e achei muito legal. Agora quero conhecer as outras lendas”, disse João Oliveira, de 11 anos, que estava ansioso para assistir ao filme “A Lenda de Sarila”, exibido na brinquedoteca.

Ao final de cada sessão do filme, os alunos comentavam a história e os professores iam ressaltando algumas semelhanças da história com as lendas da Amazônia.

“De forma bem lúdica, as crianças de 4 a 5 anos da educação infantil puderam conhecer o folclore, a partir de cantigas de rodas e parlendas, e aprenderam sobre a valorização do meio ambiente e da cultura popular”, explicou a coordenadora da escola, Patrícia Ribeiro.

No período da tarde, alunos do 1º ano do ensino médio encenaram nas trilhas da escola a peça “Encontro do Imaginário de Emília com os Contos e Lendas Amazônicas”, inspirada nos personagens do escritor Monteiro Lobato e sob a direção dos professores do projeto Ama.

Curiosidade - O escritor Monteiro Lobato foi o autor que mais escreveu sobre as lendas brasileiras. Durante sua pesquisa, descobriu que muitas lendas eram assustadoras e ele teve que adaptá-las para as crianças. As histórias ficaram mais conhecidas por meio dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.

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