Fiscalização do comércio segue intensa em Belém

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém
Fiscalização do comércio segue intensa em Belém

Fiscalização do comércio segue intensa em Belém.

Em mais um dia de fiscalização no comércio de Belém, o Comitê de Segurança Municipal constatou que pessoas e empresas ainda descumprem as medidas de segurança estabelecidas no decreto 96.378, de reabertura das atividades não essenciais.

Nesta sexta-feira, 5, o Comitê composto pela Ordem Pública, Guarda Municipal de Belém (GMB) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB) ganhou reforço da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) durante a operação de fiscalização.

“É um trabalho árduo, mas as pessoas têm que entender que a fiscalização precisa ser mantida e elas precisam ser parceiras. Se os comerciantes não seguirem as determinações do decreto, o comércio vai fechar. E não é isso que nós queremos”, declarou a delegada Elizete Cardoso, coordenadora da Ordem Pública. 

“Tem muita gente transitando dentro do comércio. Já multamos essas pessoas. Amanhã, os shoppings, salões de beleza e barbearias vão começar a funcionar e vamos fiscalizar todos. A equipe vai se dividir entre o comércio e esses novos estabelecimentos”, disse Elizete.

Durante a manhã, várias barracas de comida foram notificadas, pois devem, somente, vender o alimento e não permitir com que as pessoas consumam no local. Paulo Henrique da Silva, vendedor de comida há 35 anos na Rua Padre Eutíquio concordou com a fiscalização. “É isso mesmo. Todo mundo tem que trabalhar organizado e aviso meus clientes que não pode consumir aqui na barraca”.

O mecânico Herlon Souza, que estava aguardando em uma fila em frente a uma loja de departamentos informou que precisou sair de casa, porque não estava conseguindo imprimir o boleto da loja para efetuar o pagamento do cartão. “Eu apoio que as pessoas voltem a trabalhar. Só que tem que ter consciência. Vi muito casal com criança, mas tem que ser só um da família, como estou fazendo. O retorno do comércio é muito importante, mas se as pessoas não colaborarem fica muito difícil, porque a gente não tá prevenindo, a pandemia não acabou ainda. A fiscalização tá fazendo a parte dela, tentando organizar ao máximo”, disse o morador de Val-de-Cans.   

A dona de armarinho, Sílvia Haber é uma das lojistas que sabe da importância de cumprir o decreto. “Estamos tomando todas as precauções. Só podem entrar de duas em duas pessoas, e eu ofereço álcool em gel. Em primeiro lugar temos que preservar a saúde, a nossa e a do cliente”, avalia. 

Operações - Nesta semana, um total de 56 ambulantes foram retirados das calçadas por estarem prejudicando a mobilidade de pedestres. Também foram realizadas 60 autuações pela SeMOB, decorrentes de motos e carros estarem estacionados em calçadas.

Mais de 150 lojas foram vistoriadas. Seis pessoas físicas foram multadas por não cumprir o uso obrigatório de máscara e 15 empresas foram multadas pelo excesso de pessoas no interior das lojas, além de não cumprir o distanciamento entre os clientes. A central 153 da Guarda Municipal de Belém recebeu 16 denúncias. 

Somente hoje, quatro lojas foram fechadas pois apresentavam irregularidades na documentação. Mais 38 lojas de confecções e variedades fiscalizadas e orientadas para evitar a aglomeração de clientes. Também, 23 ambulantes não autorizados foram retirados do passeio público em toda extensão do centro comercial. Mais seis autuações foram feitas pela SeMOB por veículos estacionados em local indevido e 14 barracas de alimentação de rua foram fechadas pela Vigilância Sanitária, por estarem com irregularidade na documentação.

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