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Ecomuseu da Amazônia retoma atividades do Roteiro de Memória na ilha de Outeiro

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Ecomuseu da Amazônia retoma atividades do Roteiro de Memória na ilha de Outeiro
Ecomuseu da Amazônia retoma atividades do Roteiro de Memória na ilha de Outeiro
Ecomuseu da Amazônia retoma atividades do Roteiro de Memória na ilha de Outeiro

Reunião com a comunidade da ilha de Caratateua marca retomada do Roteiro de Memória.

O projeto Roteiro de Memória é uma ação do Ecomuseu da Amazônia da Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (Funbosque). Iniciado no ano de 2015 o roteiro conta com 11 espaços de visitação e o objetivo de acompanhar atividades que visem à melhoria, preservação e a valorização da cultura local nos espaços inclusos no roteiro, estimulando a afirmação identitária dos moradores da ilha e o respeito pelo seu conhecimento.

Nesta quinta-feira, 21, no Ecomuseu da Amazônia, foi realizada a primeira reunião para a retomada do roteiro, que estava com as atividades suspensas devido à pandemia. A comunidade da ilha debateu sobre a organização do projeto Roteiro de Memória e os espaços que recebem os visitantes, visando principalmente solidificar o roteiro para a população local. 

O percurso guiado no Roteiro da Memória, em Outeiro, inclui a visitação em pontos como sítios, casas de mestres de carimbó e poetas, experimentação de comidas típicas e apresentação de cordão de pássaros dentre outras atividades de cultura local. 

O roteiro, além de ajudar esse trabalho cultural a se tornar mais conhecido e valorizado, ajuda na geração de renda das pessoas que estão nos pontos de visitação ao longo do percurso. 

Proprietária do Quintal Poético Sítio de Maré, Rosilene de Sousa já participa de outras ações desenvolvidas através do Ecomuseu, mas essa é a primeira vez que o seu sítio estará dentro do Roteiro de Memória. Ela elogia o trabalho desenvolvido e diz estar feliz com o convite para participar de mais essa ação.

“Temos um trabalho bem legal, trabalhamos com turismo, cultura, servimos comidas típicas, e tudo de produção própria. Temos as hortaliças, plantação de cará, açaí. Nosso sítio vai ficar mais visível para as outras pessoas. Esse convite da Escola Bosque foi de suma importância, pois vamos receber no nosso quintal uma programação de grande porte”, comemora.

Leonildes Soares participa de ações com o Ecomuseu há 13 anos, e está no roteiro desde o início em 2015. Ela destaca a necessidade de valorização.

“O roteiro é muito importante pra mim, porque através dele eu consegui passar muita informação. E com tudo que eu aprendi a minha maior vontade é passar para essa população o direito de lutar pelos seus objetivos”, conclui.

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