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Rede municipal de Educação promove formação para educadores acompanhantes de estudantes com deficiência

Foto: Paulo Roberto Ferreira - Ascom Semec
Rede municipal de Educação promove formação para educadores acompanhantes de estudantes com deficiência
Rede municipal de Educação promove formação para educadores acompanhantes de estudantes com deficiência
Rede municipal de Educação promove formação para educadores acompanhantes de estudantes com deficiência

O CRIE promove a formação permanente dos educadores da inclusão educativa

A Secretaria Municipal de Educação (Semec), através do Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (CRIE), realiza a formação de cerca de 300 servidores acompanhantes de estudantes com algum tipo de deficiência, matriculados na rede municipal de ensino. O evento iniciou na segunda-feira, 23, no auditório da Faculdade Estácio, proporcionando formação teórica e prática para capacitar os acompanhantes a atuar de forma mais eficiente e inclusiva.

A coordenadora geral do CRIE, Tatiana Maia, informa que o evento visa também “fortalecer as habilidades dos acompanhantes para promover  a autonomia e o desenvolvimento integral dos estudantes, assegurando uma prática pedagógica que favoreça o aprendizado em um ambiente escolar acessível e acolhedor”.

“Educar é promover o outro que é diferente de mim na sua neurodiversidade, na sua universidade. Educar é nunca hostilizar, menosprezar, tratar com desrespeito, discriminar, diminuir o outro. Educar é sempre promover e a essência da escola é a educação” ensinou o professor Edmilson Lima, nesta terça-feira, 24, no evento.

Desafio - Edmilson Lima chamou a atenção de quem vai trabalhar com pessoas com transtorno de espectro autista. Segundo ele, o estudante não está interessado nos títulos acadêmicos do professor. “O aluno quer ser bem tratado como qualquer um de nós. O aluno quer saber da tua ação, da tua atitude, que é uma das barreiras das mais difíceis na vida”. Ele concluiu afirmando que “o desafio do educador é não menosprezar o outro e sim o acolher”.

A programação do processo formativo tratou da legislação da educação especial e inclusiva; o papel do acompanhante; como interagir com os estudantes que têm transtorno do desenvolvimento intelectual; e transtornos específicos da aprendizagem.

Foi também destacado que o trabalho do CRIE avança porque conta com pessoas comprometidas com a educação, num processo de formação permanente. E que as dificuldades não podem imobilizar o educador.

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