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Estudantes do IFPA fazem visita guiada ao Museu Casa Francisco Bolonha

Turma de Design de Interiores conhece o prédio com o apoio de especialistas
Foto: Foto: Vagner Mendes/Ascom Sectur
Estudantes do IFPA fazem visita guiada ao Museu Casa Francisco Bolonha
Estudantes do IFPA fazem visita guiada ao Museu Casa Francisco Bolonha
Estudantes do IFPA fazem visita guiada ao Museu Casa Francisco Bolonha
Estudantes do IFPA fazem visita guiada ao Museu Casa Francisco Bolonha

Guias especializados conduzem as visitas ao Museu Casa Francisco Bolonha

Nesta quinta-feira, 30, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), recebeu alunos do Curso Técnico de Design de Interiores do Instituto Federal do Pará (IFPA) no Museu Casa Francisco Bolonha, localizado no Memorial dos Povos, em visita guiada e realizar um momento educacional sobre a arquitetura e a história dos palacetes de Belém. A iniciativa busca valorizar o aprendizado sobre o patrimônio cultural e histórico da capital paraense, fortalecendo a relação dos espaços culturais da prefeitura com as instituições educacionais da cidade.

“A visitação de escolas ao museu é uma oportunidade única de ampliar a compreensão que as novas gerações têm sobre o nosso patrimônio. No caso do Museu Casa Francisco Bolonha, a compreensão vem da urbanização da cidade de Belém. A gente dá um toque mais interativo e traz exemplos para a realidade local. O museu se torna um espaço de enriquecimento cultural e intelectual, onde as escolas podem levar o conhecimento e a prática aos seus alunos, para além da sala de aula e dos ambientes escolares. Aqui no memorial os alunos conseguem ter contato com profissionais com expertise sobre a memória, a história, a cultura e a conservação da cidade”, explica João Polaro, museólogo do Museu Casa Francisco Bolonha.

Os estudantes realizaram a visita mediada pelos guias turísticos do museu e puderam conhecer curiosidades e detalhes sobre o Palacete Bolonha, construído no século XX pelo engenheiro Francisco Bolonha. Segundo a professora Maria das Neves, a visitação no museu serve como laboratório de observação e aprendizado para os alunos, que futuramente poderão aplicar os conhecimentos sobre o palacete em seus projetos e trabalhos.

“Estamos aqui com o objetivo de buscar conhecimentos para as disciplinas de Desenho de Observação e Materiais Aplicados ao Design de Interiores. Estar aqui é uma oportunidade dos alunos conhecerem esses diversos materiais que foram utilizados na construção do palacete e aprender sobre a história da arquitetura na cidade. Além disso, a visitação é uma oportunidade para os alunos conhecerem as belezas dos palacetes e os espaços históricos de Belém”, afirma a professora.

Estilos do palacete inspiram estudante

Conhecendo o museu pela primeira vez e encantada com os estilos arquitetônicos aplicados no palacete, a estudante Ana Júlia Abrantes, de 16 anos, afirmou que a visita agregou muito ao seu aprendizado.

“É lindo ver como Francisco Bolonha idealizou esse palacete. Aqui podemos vivenciar uma experiência que não temos costume em nosso dia a dia. Quando a gente passa por fora, a gente acha lindo, mas nem imagina a diversidade de riquezas e conhecimento que existem dentro. Poder entrar aqui e ver a fundo essa arquitetura me deixou muito encantada. É muito incrível. Eu já falei para a professora que vou utilizar o Palacete Bolonha como referência para os meus projetos. Eu adorei a mistura de estilos, como o gótico, o barroco e o neoclássico. Simplesmente incrível! Eu amei”, disse Ana Júlia.

O Palacete Bolonha é uma das mais representativas construções arquitetónicas do início do século XX, tendo sido a residência oficial do engenheiro Francisco Bolonha. Sua construção foi iniciada em 1904 e finalizada em 1909. Erguido com os mais diversos materiais utilizados na época, tem estilo eclético. No edifício de quatro pavimentos, contando com o térreo e o mirante, há elementos art nouveau, neoclássicos, góticos e barrocos

O Museu Casa Francisco Bolonha é um museu com ênfase temática na arquitetura e no viver em Belém do início do século XX não só pela sua arquitetura icônica, mas também por ser residência de um dos principais personagens da construção e urbanização da cidade neste período.

Em 2024, recebeu mais de 6.200 visitantes, entre eles turistas de outros estados, como São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, e turistas internacionais, vindos da Itália, da África e da Alemanha.

Serviço:

A visitação ao museu ocorre de terça-feira a sexta-feira, com entrada franca. Há visitas guiadas por um mediador às 9h30, 10h30, 11h30, 13h30 e 14h30. 

Texto: Vagner Wendel/Sectur

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