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Ecoponto já recebe entulhos para destinação final correta

Localizado no Canal São Joaquim, bairro da Maracangalha, o espaço é o primeiro dos 16 ecopontos destinados para receber lixo e entulho na capital
Foto: Jader Paes
Ecoponto já recebe entulhos para destinação final correta
Ecoponto já recebe entulhos para destinação final correta
Ecoponto já recebe entulhos para destinação final correta

Titular da Sezel, Thayta Martins, visita Ecoponto São Joaquim, que funciona de segunda a sábado, das 8h às 22h para receber entulhos

Belém já conta com um espaço para destinação e tratamento de resíduos urbanos, inclusive entulhos. É o Ecoponto do Canal São Joaquim, localizado na rua Canal São Joaquim, no bairro da Maracangalha. O espaço é mais uma iniciativa da prefeitura, por meio da Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), para a limpeza da cidade e proteção do meio ambiente, por meio do descarte, separação e reutilização de materiais deixados no local.

“Ele (ecoponto) recebe, além de entulhos, materiais como plástico, papel, vidro e óleo de cozinha. Tem funcionamento de segunda a sábado, das 8h às 17h. Qualquer pessoa pode utilizar o serviço, ele é gratuito”, explica a titular da Sezel, Thayta Martins. 

Ecoponto São Joaquim é o primeiro dos 16 espaços que serão instalados em diferentes áreas de Belém para descarte de lixo e entulho. - Crédito: Jader Paes

Ecopontos serão instalados em áreas críticas de descarte irregular

Os ecopontos estão previstos no contrato de concessão da limpeza urbana, que prevê a instalação de 16 espaços de recebimento de resíduos. A localização de cada um vai seguir o mapeamento fornecido pela Sezel, para priorizar zonas críticas de descarte irregular de resíduos

Sezel identificou mais de 200 pontos críticos de descarte irregular 

O trabalho técnico de fiscalização da Sezel mapeou 202 pontos críticos de descarte irregular de lixo e entulho na capital paraense. A ação, inclusive, recebeu apoio da Polícia Militar que agiu para proibir o descarte feito por carroceiros na avenida Honório José dos Santos, no bairro do Jurunas, no mês de fevereiro. “A escolha desses locais onde serão instalados os ecopontos está sendo avaliada a partir disso, para que a gente tenha eles muito bem pulverizados em toda a cidade pra gente conseguir mitigar ao máximo esses pontos de descarte”, acrescenta Martins. 

População vulnerável é prioridade

O contrato estabelece que cada ecoponto tenha pelo menos 1.200 metros quadrados. “É um espaço próprio para atender, principalmente, a população que não tem condições de contratar empresas para fazer a destinação final. É importante ressaltar, também, que nós disponibilizamos o serviço de Disque Entulho gratuito que recolhe até 1 metro cúbico de entulho e restos de podas de árvore”, orienta Martins.

Já há tratativas da Sezel para acelerar a implantação de ecopontos este ano. “É um contrato longo, de 30 anos, e existem algumas tratativas em andamento para que a gente consiga antecipar alguns investimentos e consiga realizar a entrega de até cinco ecopontos até a COP-30”, diz a secretária.

Apoio às cooperativas

Sede da cooperativa de catadores Concaves passa por reforma para receber, triar e promover a reciclagem e reaproveitamento de materiais - Crédito: Pedro Valdez/Secom Belém

Outra forma de combater o descarte irregular é o incentivo às cooperativas de recicláveis, prestado pela Sezel. Após a visita ao Parque Urbano São Joaquim, a secretária de Zeladoria e Conservação Urbana vistoriou a reforma da Concaves (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis), localizada no bairro da Condor. As obras começaram no ano passado, com recursos da Itaipu Binacional e apoio da Prefeitura de Belém. Nos próximos dias, com a implementação dos 22 Locais de Entrega Voluntária, os LEVs – que são recipientes de coleta de lixo seco –, as cooperativas da capital deverão receber o que for coletado nos LEVs. Haverá ações educativas para uso desses espaços pela população. 

 

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