Pesquisar

Dia Mundial sem Tabaco alerta sobre os riscos do cigarro

No Dia Mundial sem Tabaco, neste sábado, 31, o caminhoneiro aposentado Domingos Ribeiro, de 69 anos, conta como largou o vício após um susto, e alerta sobre os perigos do cigarro.
Foto: Wagner Filmes
Dia Mundial sem Tabaco alerta sobre os riscos do cigarro
Dia Mundial sem Tabaco alerta sobre os riscos do cigarro
Dia Mundial sem Tabaco alerta sobre os riscos do cigarro

No Dia Mundial sem Tabaco, celebrado neste sábado (31), histórias como a de Domingos Ribeiro Nascimento, que conseguiu largar o hábito, ganham ainda mais relevância.

No Dia Mundial sem Tabaco, neste sábado (31), histórias como a de Domingos Ribeiro Nascimento ganham ainda mais relevância. Morador do bairro da Cremação e caminhoneiro aposentado, ele largou o cigarro há quase quatro décadas, após um episódio que mudou a vida dele. Hoje, aos 69 anos, ele compartilha seu relato como forma de alertar e incentivar quem ainda vive preso ao vício.

“Comecei a fumar por influência e depois me acostumei por causa da profissão. A gente, rodando no caminhão, parava pra tomar café e o cigarro era companhia constante. Assim foi por muitos anos”, conta Domingos, que começou a fumar aos 17 anos.

O susto veio em 1987, quando, ao acender um cigarro durante uma pausa para o café, ele sentiu uma forte irritação na garganta e uma crise de tosse intensa. “Fui para a janela tossindo feio, por uns trinta minutos. Quando olhei, tinha uma secreção muito estranha no chão. Naquela hora, falei pro meu amigo: ‘Esse foi meu último cigarro’. E graças a Deus, foi mesmo”, lembra.

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial Sem Tabaco surgiu para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo e reforçar políticas públicas de controle do uso do cigarro. De acordo com a OMS, o tabagismo está diretamente ligado a diversas doenças, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), bronquite crônica, enfisema pulmonar, além de diferentes tipos de câncer - entre eles o de pulmão, boca, laringe e garganta.

Domingos viu de perto os efeitos devastadores do cigarro em quem não conseguiu parar. O amigo com quem dividia cafés e cigarros na cabine do caminhão continuou fumando. “Aos poucos ele foi sendo afetado. Perdeu parte das cordas vocais e o câncer de garganta tomou conta. Ele morreu no ano passado”, conta com tristeza.

Hoje, Domingos celebra os benefícios de ter deixado o vício. “Depois que parei, me senti muito melhor e mais disposto. Continuei minha vida, até dançando um pouquinho. Tudo é uma questão de equilíbrio. Graças a Deus parei e pude acompanhar o crescimento dos meus filhos”, afirma.

O ex-fumante alerta para a importância do reconhecimento do vício e da força de vontade para combatê-lo. “Esse mal tem que ser cortado. A gente tem que conscientizar para poder parar. Tem que ter força de vontade”, aconselha.

Relacionadas: