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Traços do Norte abre inscrições para formação gratuita em grafite em Belém e Ananindeua

Com a proposta de potencializar o protagonismo de mulheres e pessoas LGBTQIA+ na cultura urbana, o projeto promove oficinas gratuitas
Foto: Divulgação
Traços do Norte abre inscrições para formação gratuita em grafite em Belém e Ananindeua

As oficinas são gratuitas e destinado à mulheres e pessoas LGBTQIAPN+

Com intuito de fortalecer a cena do graffiti em Belém, o projeto ‘Traços do Norte’ realiza, em Belém e Ananindeua, oficinas formativas gratuitas para mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, abordando desde a história do grafite, até as técnicas de produção, estimulando o engajamento artístico e a valorização das identidades amazônicas. A inscrição é online e termina no dia 2 de setembro.

As oficinas acontecem durante os meses de setembro e outubro, com três turmas de até 15 alunos. A primeira turma inicia nos dias 6 e 7 de setembro, no Centro Comunitário Unidos Venceremos, em Belém. Já a segunda turma acontece nos dias 20 e 21 de setembro, na associação dos moradores da área dois da Sacramenta, e a terceira e última turma será realizada em Ananindeua, na Casa Cura, nos dias 4 e 5 de outubro. A participação é gratuita, para maiores de 18 anos, e cada pessoa selecionada receberá apoio financeiro no valor de R$ 400,00 (R$ 200,00 referentes à formação e R$ 200,00 pela exposição final), o resultado da seletiva de participantes será divulgado nos canais oficiais do projeto. 

Idealizado pelas artistas e produtoras Emy, Karina e Larix ,tem como objetivo promover a inclusão no cenário do graffiti em Belém e região metropolitana, ampliando a participação de mulheres e pessoas LGBTQIA+. Mais do que ensinar técnicas, o projeto propõe uma reflexão sobre vivências, ancestralidades e trajetórias, estimulando cada participante a reconhecer e valorizar seus próprios traços. Nesse processo, o graffiti é compreendido como uma linguagem que conta histórias, ocupa espaços e afirma identidades culturais do Norte do Brasil, frequentemente invisibilizadas.

“O principal objetivo é incentivar cada participante a reconhecer e valorizar seus próprios traços, vivências e ancestralidades. Acreditamos que, por meio dessa linguagem urbana, é possível contar histórias, ocupar espaços e afirmar identidades amazônicas que, muitas vezes, são invisibilizadas”, disse a idealizadora do projeto Emeli Trindade. 

A iniciativa é realizada com apoio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), no eixo de formação voltado à Cultura Urbana e Periférica, reafirmando o compromisso com o fortalecimento da arte como ferramenta de inclusão, resistência e transformação social. Para ter acesso ao formulário de inscrição basta clicar aqui. 

 

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