As obras que vão mudar a realidade de quem mora próximo, ou transita pelo canal da Avenida 3 de Maio, em Belém, avançam. Executadas pela Prefeitura de Belém, por meio do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), a interferência no local vai garantir além da qualidade de vida, mais fluidez ao trânsito da cidade.
Morador há 42 anos do bairro da Cremação, o técnico em contabilidade, Albery Risuenho, de 70 anos, afirma que a construção do canal na 3 de Maio, é uma obra que deve valorizar as casas naquela área e toda a população. “Além de melhorar consideravelmente esta área, vai incentivar a reorganização das casas, o que vai trazer um benefício a toda comunidade”, avalia. Para Albery, “agora sim, o canal vai ter uma estrutura adequada e que beneficiará ainda as próximas gerações”.
No trecho entre as avenidas Fernando Guilhon e São Miguel foram realizados serviços de cravação de estacas e agora está sendo feita a colocação de placas de concreto, vigas de coroamento, viga estronca, rede de drenagem auxiliar e caixa de passagem. Além disso, já foi iniciada também a construção das bocas de lobo. Após a conclusão dessa etapa será iniciado o serviço de terraplanagem e pavimentação.
De acordo com o coordenador geral do Promaben, Canuto Brandão, “atualmente foram executados 600 metros de estaca de concreto no perímetro entre Fernando Guilhon e Mucajás, e a previsão de conclusão desse trecho é maio de 2017”.
ESTRADA NOVA - Na Avenida Bernardo Sayão, no trecho entre Augusto Corrêa e José Bonifácio, os serviços seguem com a macrodrenagem. A previsão para conclusão é março de 2017, conforme a reprogramação do cronograma.
“Nós temos o processo de desapropriação e estávamos aguardando decisão judicial, que é algo que não temos como intervir e acaba ocasionando atraso nas obras. Além disso, estamos aguardando interferências da Celpa”, explica Canuto.
Para o vigilante Carlos Barbosa, de 52 anos, que integra a Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO), e mora na Bernardo Sayão, o trabalho de macrodrenagem não vai beneficiar somente quem mora no bairro. “Isso traz qualidade de vida, e é uma mudança que até mesmo para aqueles que visitam esta área vão poder enxergar os benefícios. Eu agradeço por estar vivendo e pactuando deste momento na minha cidade, principalmente, no local onde eu cresci”, comemora o morador.
No próximo mês de dezembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), financiador do Projeto nas sub bacias 3 e 4, fará uma visita onde será apresentada a reprogramação.