Dos R$ 36 milhões de reais que serão destinados aos investimentos em saúde no Estado do Pará, Belém será beneficiada com o valor de R$ 850 mil, destinados à atenção básica. O anúncio foi feito pelo ministro da saúde, Ricardo barros, na tarde desta segunda-feira, 31, durante reunião com prefeitos municipais e gestores da saúde, no auditório do Instituto Evandro Chagas (IEC).
De acordo com o ministro, com a liberação desta verba para 85 municípios do Estado, os investimentos federais na saúde chegam a R$ 214 milhões em um ano. Em Belém, este investimento será destinado par aos serviços das Equipes de Saúde da Família (ESFs) e Consultório de rua, com intuito de reforçar o atendimento mais perto do cidadão.
“Com a reunião eu tenho a oportunidade de ouvir as demandas de cada município e levo para a solução do ministério, é uma aprendizagem que nós temos, e também é uma forma de valorizar estes prefeitos que aqui têm a oportunidade de expor suas necessidades. O ministério tá fazendo uma grande economia para poder atender às demandas, o que precisamos é ter a certeza de que estamos empregando bem estes valores”, enfatizou o ministro Ricardo Barros.
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho avaliou de forma positiva o repasse da verba para o município. “Este repasse é positivo e vai desonerar o tesouro do município em função de que esses serviços já acontecem, mas são custeados pelo tesouro municipal”, no entanto, o prefeito afirmou que as necessidades de Belém são maiores. “Temos uma demanda muito forte e uma pressão muito grande de vários municípios, tanto que entregamos ao ministro a comprovação de que nós estamos gastando acima do teto que é disponibilizado para Belém, pedimos um reforço de recursos nessa ordem, e também a habilitação do nosso Hospital Samaritano, que é um hospital de retaguarda, e já está funcionando há muitos meses, e a gente esperam a habilitação para nos fortalecer”.
Na oportunidade Zenaldo anunciou que ainda este ano vai concluir as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, e espera que o repasse dos recursos sejam feitos de forma mais ágil. “Por exemplo, quando concluímos a UPA da Sacramenta, demoramos sete meses sendo apenas o município bancando uma estrutura que é tripartite, ou seja, da União, Estado e município, e nossa expectativa é que desta vez o repasse ocorra imediatamente”.