O Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado nesta terça-feira, 1 de outubro, foi criado para sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar dessa população. E é nessa linha que atua o “Arte em movimento”, um dos 38 projetos contemplados pelo edital de projetos culturais com relevância social da Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel).
O objetivo central das ações do projeto é contribuir para o acesso de idosos à cultura por meio de atividades socioculturais visando à promoção dos direitos sociais desses sujeitos e a contribuição para a formação deles. “O idoso ainda é um segmento muito excluído da sociedade. Esse projeto faz com que se garantam os direitos previstos no Estatuto do Idoso, faz que eles tenham acesso a arte”, afirma a coordenadora do projeto e assistente social Eldilene Corrêa.
Na manhã desta terça-feira, a equipe do projeto promoveu uma oficina de dança regional com as idosas no Instituto de Assistência Social Lar de Maria, no bairro de São Brás. A programação contou com atividades de alongamento e passos coreografados, ministradas pela professora de dança regional Alexandra de Andrade.
A professora conta que a dança beneficia a coordenação motora e promove o fortalecimento psicológico. “As idosas chegam cheias de energia para as aulas. Aqui nós trabalhamos para que elas pensem na qualidade de vida delas, para que se tornem independentes e autossuficientes, que tenham bem-estar e sensação de alegria”, conta a professora.
Segundo a coordenadora do projeto, as alunas são muito participativas e frequentam as aulas com assiduidade. Vera Lúcia, de 63 anos, conta que conheceu o projeto por meio de indicações da família e desde então participa de várias atividades, como dança regional e yoga. “Antes de vir para cá eu sentia várias dores pelo corpo, sofria de enxaqueca, depois que eu comecei a vir pra cá tudo isso passou, eu adoro vir pra cá, eu sou muito feliz aqui, aqui nós somos bem recebidas e respeitadas por todos”, disse Vera.
A aluna de dança do ventre e dança regional Cleonice Ferreira conta sua satisfação e gratidão por participar do projeto: “Aqui eu fiz várias amigas, as professoras são muito legais com a gente e tem muita paciência conosco”.