A Fundação Escola Bosque Eidorfe Moreira (Funbosque) comemora 21 anos de fundação na próxima quarta-feira, 26, e para celebrar a data preparou uma programação especial, com palestras e oficinas de artes voltadas para alunos e comunidade local, com uma temática voltada totalmente para a proteção do meio ambiente.
A programação, que começa nesta segunda-feira, 24, com oficinas de reciclagem de CD e vidro, salgadeira, tanque e rede, fabricação de chocolate com bombons regionais, oficinas de desenho, além de palestras sobre educação ambiental, será realizada na própria Escola Bosque das 8h às 17h.
Na quarta-feira, 26, haverá o tradicional “Parabéns”, com bolo, plantio de mudas, apresentação cultural, feira de artesanato, gincana e palestras. "A programação de 21 anos foi elaborada com temas regionais todos ligados aos hábitos e à cultura do nosso povo, tanto que temos oficinas de preparo de peixe, oficinas de desenhos que estimulam registros das paisagens locais, entre outras oficinas e palestras com outros temas ligados à realidade local. O objetivo da Escola Bosque é estimular nossos alunos a valorizar as coisas da terra”, explica a presidente da Funbosque, Meg Parente.
Com o compromisso de ser referência em educação ambiental, a Escola Bosque trabalha o desenvolvimento da comunidade que mora nas ilhas próximas a Belém. Com cerca de 2 mil alunos, a Funbosque tem sede no distrito de Outeiro e mantém unidades nas ilhas de Cotijuba, Jutuba e Paquetá, oferecendo educação infantil, ensino fundamental e médio. A escola desenvolve projetos paralelos para os alunos, com esporte, música e cultura, horta e informática educativa.
Este ano, a Funbosque começou uma série de parcerias para garantir a realização de projetos que vão beneficiar toda a comunidade do entorno e levar Belém, mais uma vez, ao cenário nacional da gastronomia. “A nossa preocupação é promover o que a nossa terra tem de melhor para o Brasil e para o mundo, como é o caso da gastronomia. Nós temos o projeto de criação da escola gastronômica, que vai capacitar a mão de obra local, estimular nossa economia e fomentar a gastronomia da Amazônia, temos também o projeto Belém Rural, em parceria com o governo do Estado, que vai potencializar a formação de pescadores e estimular a criação de viveiros de peixes nas ilhas do entorno de Belém através da Escola de Pesca”, diz Meg Parente.
A Funbosque mantém, ainda, o EcoMuseu, que desenvolve programas de preservação e recuperação dos patrimônios naturais e culturais, buscando a autossustentação e a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas, com biomapas, decoração de canoas, ecossítios produtivos, aquicultura sustentável, turismo comunitário e trilhas e a Casa Escola de Pesca, destinada a jovens e adultos que não concluíram os ensinos fundamental e médio, integrada à educação profissional. A Escola de Pesca atende 115 alunos da comunidade ribeirinha através da qualificação profissional em pesca e aquicultura.