Pesquisar

Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha

Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha
Personagens da cultura popular ganham vida na Biblioteca Municipal Avertano Rocha

Mantinta Perera é um dos personagens mais populares entre os visitantes da Semana do Folclore na Biblioteca Municipal Avertano Rocha, em Icoaraci.

Já imaginou chegar a uma biblioteca e de cara ser surpreendido por um homem de vestimentas estranhas? Mendigo, Curupira, homem das cavernas... Nenhum desses personagens passou perto do que o arte-educador Maurício Rocha representava: o Cupirru, ou, simplesmente, o Filho do Boto, uma figura lendária das histórias populares da Amazônia que participa das ações do projeto Chalé Literário, desenvolvido na Biblioteca Municipal Avertano Rocha, em Icoaraci.

O projeto está na Semana do Folclore, promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município (Fumbel), que se iniciou no dia 21 e se encerra hoje, 25, com “contação” de histórias e rodada de carimbó na concha acústica da orla de Icoaraci.

Nestes cinco dias de programação na biblioteca, mais de 500 alunos da rede municipal de estadual passaram pelo local e conheceram mais sobre as lendas amazônicas por meio da “Trilha do Folclore Popular” e do Cine Ipiranga. Maurício Rocha, o Filho do Boto, auxilia ações na biblioteca.

Caracterizado, Maurício recebe os alunos e circula com eles pelos espaços estrategicamente montados como se fosse uma trilha. Ali eles conhecem mais sobre a lenda do Boto, do açaí, da vitória régia, e da Matinta Perera. “Aqui a gente acende a curiosidade desses meninos enquanto tentamos envolvê-los neste cenário. É uma forma de fazê-los conhecer não só a história, mas também todo o espaço que compõe a biblioteca”, explicou.

Kerlyson de Souza, de 16 anos, é aluno da Escola Estadual Coronel Sarmento. Com amigos, ele foi conferir a programação. “A gente ficou sabendo que teria isso aqui (programação), porque frequentamos constantemente a biblioteca. Achei interessante principalmente porque montaram uns espaços para falar de lendas que eu ainda nem conhecia”, frisou o jovem. “Vim todos os dias dessa semana. Com certeza a programação de encerramento vai ser um show à parte, dá pra curtir com amigos e com a família”.

Gleidson Araújo, 14, também curtiu bastante a programação. “Toda essa ‘contação’ de história acaba sendo divertida. A gente aprende sobre as lendas sem precisar estar na sala de aula, é uma dinâmica bem interessante. Muda a rotina e dá até pra fazer um passeio com a minha irmã caçula – ela vai adorar essa Matinta aqui”, comentou ele, se referindo ao personagem que tem chamado atenção da turma que passa pelo cenário.

“A gente recebe o desafio de encantar as crianças e os jovens por meio das encenações, mas sem deixar de transmitir o ensinamento. O objetivo é mostrar para o público que o folclore é formado por várias manifestações”, explicou o artista Diego Amador, que dá vida à Matinta Perera.

Encerramento – Hoje, a partir das 16h30, haverá uma tarde de “contação” de histórias e poesias. Na sequência, o grupo sai em cortejo para a concha acústica da orla, onde ocorre a roda de carimbó, ação em parceria com a Fundação Cultural do Pará (FCP).

Relacionadas: